Santarenos cobram fiscalização contra aumento abusivo da gasolina
Nos últimos meses, os preços da gasolina nos postos de combustíveis de Santarém dispararam, gerando indignação entre os consumidores, especialmente aqueles que trabalham como motoristas de aplicativos.
Enquanto o custo do combustível continua a subir sem uma explicação convincente, a fiscalização por parte do Procon parece estar ausente, deixando muitos consumidores se sentindo desamparados.
João Silva, um motorista de aplicativo que trabalha na cidade, expressou sua frustração: “Eu já estou pagando quase R$ 7,00 por litro! Isso é um absurdo! Com esse preço, fica difícil sustentar minha família e ainda pagar as contas. Parece que não há ninguém olhando por nós”.
A situação se agrava à medida que a demanda por transporte por aplicativo aumenta. “Fica cada vez mais difícil manter as contas em dia, pois o preço do combustível, juntamente com a manutenção dos veículos é o que mais pesa no orçamento de quem trabalha como motorista de aplicativo”, comenta Maria Oliveira. “Estou preocupada com o que isso significa para o meu futuro”.
Os trabalhadores não estão sozinhos em sua indignação. Demais consumidores têm notado a discrepância nos preços, questionando a falta de transparência e fiscalização. “Por que os preços sobem tão rápido? Cadê o Procon? A gente precisa de resposta”, disse Carlos Mendes, um cliente frequente de um posto local. O Procon, que deveria atuar como um guardião dos direitos do consumidor, é criticado por sua aparente inatividade em relação ao aumento dos preços.
Ivan Sadeck, um professor aposentado, cita uma “onda de aumentos coordenados e aparentemente injustificados nos preços da gasolina”. Ele se diz indignado e revoltado com a situação. “Estamos reféns de uma prática que parece orquestrada entre os postos de combustíveis”.
De acordo com ele, a situação se agrava a cada dia, e por isso cobra uma intervenção urgente das autoridades competentes.
Segundo Sadeck, os aumentos nos preços são frequentes e ocorrem de forma sincronizada entre os postos. “Um posto aumenta o valor e, em seguida, os demais acompanham o reajuste, como se houvesse um “complô” para elevar os preços”.
Ainda segundo o aposentado, os aumentos não seguem um padrão e variam de 5 a 10 centavos por litro, podendo ocorrer até duas vezes em uma mesma semana. “No final do ano, a situação se tornou ainda mais crítica, com alguns postos vendendo a gasolina comum a R$ 7 o litro. Essa escalada nos preços parece não ter justificativa, já que o governo não divulgou nenhuma elevação no preço do combustível”, argumenta.
A falta de transparência e a aparente aleatoriedade dos aumentos deixam os consumidores desamparados e com a sensação de que estão sendo explorados.
“A questão que se levanta é: por que esses aumentos acontecem e por que os órgãos de fiscalização não atuam para coibir esses abusos?”, questiona Sadeck.
O Procon e o Ministério Público, que têm o dever de proteger o consumidor, são mencionados como as entidades que deveriam investigar essa situação e defender os interesses do povo. No entanto, a ação desses órgãos parece ser insuficiente diante da gravidade do problema.
É necessário que os órgãos competentes ajam com rapidez e rigor para investigar a fundo essa situação, identificar os responsáveis e punir as possíveis práticas ilegais.
“A exposição dos consumidores a esses abusos não pode ser tolerada. É preciso que o Procon, o Ministério Público e outros órgãos fiscalizadores atuem de forma conjunta e eficaz para garantir que os preços dos combustíveis sejam justos e transparentes. A população clama por uma resposta e espera que as autoridades cumpram seu papel de proteger os seus direitos”, conclui o professor aposentado Ivan Sadeck.
O Impacto
agente sabe que é abuso porque tem um posto que não acompanha os outros ( posto na pa stm curuauna com. Diamantino entrada do frigoríficoRibeiro) o combustível dele é mais barato que os outros, aí está a prova que da vender mais barato e se esse combustível estivesse aumentando mesmo ele não conseguiria vender mais barato