O desastre econômico do governo Lula e as previsões sombrias para 2026

Por Carlos Augusto Mota lima – Advogado

O atual governo federal brasileiro tem enfrentado uma avalanche de críticas em razão de suas decisões econômicas, promessas não cumpridas e gestão fiscal desastrosa. Apesar do discurso de reconstrução e inclusão social, a realidade é que a administração Lula tem promovido um cenário de retrocesso econômico e instabilidade, com graves implicações para o futuro do país.

Desde o início de seu mandato, o presidente optou por criar uma série de ministérios, muitos dos quais são amplamente vistos como desnecessários. Além de gerar altos custos para os cofres públicos, essa política alimenta o clientelismo político e enfraquece a eficiência do Estado. A proliferação de ministérios é um retrato claro de uma gestão que prioriza a manutenção de alianças políticas em detrimento do interesse público.

Entre as promessas feitas durante a campanha, destacaram-se a “picanha na mesa do trabalhador” e a “democratização” do transporte aéreo para os mais pobres. Na prática, essas promessas não foram cumpridas, e a realidade do brasileiro continua marcada pela alta nos preços de alimentos, queda no poder de compra e aumento da desigualdade social. A adoção de políticas populistas, como o programa “Pé de Meia”, com indícios de irregularidades administrativas, serve apenas para distrair a população enquanto o governo perde controle sobre a economia.

A volta da inflação, associada a um ministro da Fazenda sem direção clara, tem levado o país a um cenário de incerteza econômica. Apesar de discursos otimistas, a realidade mostra que o governo federal não conseguiu conter o aumento dos preços e tem prejudicado ainda mais a população mais vulnerável ao cortar orçamentos de programas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Além disso, a obsessão por taxar serviços e produtos demonstra uma gestão sem criatividade e sem compreensão da dinâmica econômica. A criação de novas tributações em setores como comércio eletrônico e transferências financeiras tem gerado indignação e desconfiança no setor produtivo, freando investimentos e limitando o crescimento.

Enquanto o país enfrenta um cenário econômico preocupante, o presidente e sua comitiva têm realizado viagens bilionárias ao exterior. A falta de resultados concretos dessas visitas só aumenta a percepção de desperdício de recursos e a perda de credibilidade internacional.

Projeções para 2026

Com a manutenção do atual modelo econômico, as projeções para 2026 são sombrias. A dívida pública deve continuar crescendo, o que poderá acarretar novos cortes em áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública. A confiança do mercado segue em queda, prejudicando o acesso ao crédito e reduzindo ainda mais as perspectivas de crescimento.

O governo Lula tem mostrado incapacidade de lidar com os desafios econômicos, priorizando discursos populistas e medidas paliativas em vez de reformas estruturais. Se esse cenário não mudar, o Brasil pode entrar em um ciclo de crise prolongada, aprofundando a desigualdade e condenando as próximas gerações a um futuro de instabilidade e pobreza.

É preciso que a sociedade esteja atenta e cobre responsabilidade e seriedade de seus governantes, pois o preço da má gestão recai, invariavelmente, sobre os ombros do povo.

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