Descaso com obra do estádio Colosso do Tapajós é o retrato da negligência das autoridades

O verdadeiro cemitério que se tornou o estádio Colosso do Tapajós é reflexo da negligência com que o governo estadual e a prefeitura de Santarém tratam o futebol santareno. Santarém é a única cidade do interior do estado que possui 4 equipes profissionais de futebol e, mesmo assim, não tem onde jogar.

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Em 2025, completar-se-ão 4 anos desde que o torcedor foi ao Colosso torcer pelas equipes santarenas. Essa dificuldade tem reflexos avassaladores, como a dizimação de futuras gerações de torcedores e a tristeza dos antigos.

Sem seu palco para atuar, longe de casa e dos torcedores, São Raimundo, São Francisco, Tapajós e Amazônia Independente tentam manter a luta na competição estadual, mas, com altas despesas com moradia, alimentação e deslocamentos, aos poucos estão sucumbindo.

Diante deste contexto, é necessário valorizar a força dos dirigentes, a exemplo do presidente do São Francisco, Valdir Matias Jr., e da Diretoria, que, contra tudo e contra todos, tentam superar as barreiras para buscar a manutenção da equipe na disputa da elite do Parazão 2025.

Por outro lado, deve-se criticar a inércia dos políticos que nada fazem para resolver a questão da obra de reforma e ampliação do Colosso do Tapajós que, agora orçada em quase R$ 200 milhões, passou por várias paralisações, se arrasta a passos de tartaruga e tem previsão furada de conclusão.

O Impacto

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