PUXADINHO NO AEROPORTO CONTINUA: A RESISTÊNCIA DA AENA
Por Fábio Maia
A repercussão do artigo “PUXADINHO NO AEROPORTO DE NOVO??” publicado no Jornal O Impacto foi estrondosa. Nas últimas semanas, o tema gerou debates fervorosos nas redes sociais, associações empresariais e na Câmara de Vereadores de Santarém, culminando na convocação pelo vereador Alexandre Maduro de uma audiência pública para discutir o futuro do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca.
Em Brasília, no dia (19/02), a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), representada pelo Sr. Roberto Branco, acompanhado pelo deputado federal Henderson Pinto (MDB-PA), reuniram-se com o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca. Durante a reunião, foram apresentadas adequações no Projeto de Reforma do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, buscando melhorar a infraestrutura e a qualidade dos serviços oferecidos.
No entanto, a empresa responsável pelo aeroporto, a Aena, tem mostrado resistência em acolher as sugestões de melhorias propostas pela Aces e cobradas pelo vereador Alexandre Maduro, que está à frente da audiência pública. Essa postura da Aena tem gerado grande insatisfação entre os empresários e a comunidade santarena, que esperam ver avanços significativos na modernização do aeroporto.
A opção da Aena por uma reforma paliativa em vez de um novo terminal demonstra uma alarmante falta de visão a longo prazo. A escolha de não incluir fingers na proposta de reforma é uma clara evidência do desinteresse pelo conforto do usuário, principalmente idosos e deficientes. Além disso, a falta de um terminal adequado e de uma alfândega limita o crescimento do turismo, prejudicando o desenvolvimento econômico da região.
A realização de reformas enquanto o aeroporto opera é uma receita para o caos. A reforma, seguindo o projeto atual proposto pela Aena, criará um conflito entre embarque e desembarque, comprometendo o funcionamento futuro do aeroporto. A justificativa de que a reforma seria tão eficiente quanto a construção de um novo terminal é duvidosa. Além disso, a proposta de reforma rapidamente se tornará obsoleta, à medida que a demanda por viagens cresce.
A insistência da Aena em seguir em frente com uma reforma paliativa, ignorando as sugestões da Associação Comercial, mostra uma falta de respeito pela comunidade local e suas necessidades. Essa abordagem é uma clara demonstração de que a concessionária não está disposta a ouvir as vozes que realmente importam. O ponto em questão é: vamos aceitar?
A audiência pública marcada para as próximas semanas será crucial para debater essas questões e buscar soluções que atendam aos interesses de todos os envolvidos. É fundamental que a sociedade santarena se mobilize e participe ativamente desse processo, pois a modernização do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca é uma causa que beneficia a todos.
Vou continuar acompanhando de perto os desdobramentos dessa história e trazendo as atualizações para a população santarena. A mobilização da sociedade é fundamental para garantir que as melhorias propostas sejam finalmente implementadas e que o Aeroporto Maestro Wilson Fonseca se torne finalmente um verdadeiro portal de desenvolvimento para Santarém e toda a região.
O Impacto
Pelo que vi o contrato de Concessão do Aeroporto de Santarém por 30 anos com o Bloco de Onze Aeroportos no Brasil – BOAB – AENA BRASIL e para a realização de investimentos escalonado, ou seja são investimentos por fases e períodos durante os 30 anos de concessão, e ainda será completado 2 anos dessa concessão no final desse ano de 2025, e pelo que entendo do contrato e que a empresa em questão vai cumprir na íntegra o que está escrito no contrato de Concessão realizando por enquanto essa pequena ampliação no Aeroporto de Santarém – SBSN.
privativa que as coisas melhoram… eu chorooooooo, queriam vender agora aguenta…
Só tenho uma coisa a falar: a AENA é complicada. Não apenas aqui em STM mas em todos os aeroportos em que ela administra. Eu trabalho no aeroporto e tenho convicção para falar. A AENA é complicada.
Os próximos 07 anos, a frota nas aéreas brasileiras será composta em 85% de aeronaves com capacidade entre 170 a 230 passageiros e seus equivalentes de carga.
Basta dessa palhaçada brasileira do tal aeroporto regional com pista curta, estreita, asfalto mole e puxadinho para os passageiros. Os municípios e o país precisam de aeroportos modernos e do século 21 que operem sem restrições.
antes fosse só o aeroporto . a rodoviária de Santarém está esquecida a décadas e ninguém fala sobre. a empresa que administra a mesma ,não faz faz nenhuma reforma significativa para dar o mínimo de dignidade as pessoas que frequentam o terminal.
É um tema importante a ser tratado. Obrigado!!