Polícia apura crimes ambientais e lavagem de dinheiro em Santarém e Mojuí dos Campos
A Polícia Civil do Pará, por meio da Força-Tarefa Amazônia Segura, deu cumprimento à 2ª Fase da operação “Talismã da Amazônia” para desarticular um esquema criminoso de exploração ilegal de madeira e lavagem de dinheiro. A ação aconteceu na última quarta-feira (19), quando houve o bloqueio de bens, direitos e valores dos investigados, incluindo contas bancárias e imóveis, até o limite de R$883.091,88.
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Entenda o crime
Os investigados utilizavam o nome de uma empresa como fachada para praticar os crimes de desmatamento ilegal, receptação qualificada, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A investigação apura movimentações financeiras referentes ao comércio ilegal de madeira, sendo que valores expressivos foram identificados como produto do crime. Também foram detectadas fraudes no sistema de controle ambiental, configurando falsidade ideológica.
Após representação da autoridade policial, a decisão judicial da 1ª Vara Criminal de Santarém determinou o bloqueio de bens, direitos e valores dos investigados, incluindo contas bancárias e imóveis, até o limite de R$883.091,88.
Operação Talismã da Amazônia
Na 1º fase da operação, realizada no dia 11 de fevereiro de 2025, já havia sido cumprido mandado de busca e apreensão na empresa com o objetivo de coletar provas relacionadas à extração e comercialização ilegal de madeira. Já nesta segunda fase, o foco foi a identificação e apreensão de bens para frear a atividade financeira do grupo envolvido no desmatamento ilegal.
A Força-Tarefa Amazônia Segura se especializa na descapitalização patrimonial de criminosos ambientais, na investigação financeira e no combate à lavagem de dinheiro. A estratégia principal é interromper o fluxo financeiro ilícito e assegurar a responsabilização patrimonial dos envolvidos, garantindo a eficácia das medidas assecuratórias e da persecução penal. (Com informações da PC-PA)
O Impacto