Lula e as eleições de 2026: quem vai apostar num cavalo morto?
Por Carlos Augusto Mota Lima, Advogado
Lula: decrépito, analógico, preso ao passado, desconectado da realidade social e política. Foi catapultado à Presidência da República com apoio do STF, segundo palavras do ministro Gilmar Mendes. Sua volta ao poder é marcada pelo desejo de vingança, com claro propósito de destruir todos que considerar inimigos. Para isso, precisava contar com uma boa retaguarda. Assim, numa trama ardilosa e maquiavélica, cooptou a imprensa militante — com destaque para a Rede Globo, que hoje funciona como porta-voz do governo. O próximo passo, talvez o maior obstáculo, era o Congresso Nacional. Apesar de não contar com uma base sólida, Lula, conhecedor das entranhas da Casa Legislativa e com vasta experiência em governos anteriores, conseguiu suplantar a pseudo-resistência com o uso indiscriminado de emendas parlamentares, liberando bilhões para se manter vivo no cenário político.
Outro ponto era o Poder Judiciário — mas este já estava alinhado ao Executivo. Basta observar o número de intervenções durante a campanha eleitoral contra o candidato Jair Bolsonaro, inclusive com proibições de lives, favorecendo escancaradamente o atual governo.
Esse pacto entre o STF e o Poder Executivo expõe a parcialidade da Justiça. Vemos o silêncio do STF diante dos desmandos do governo Lula e de Janja, com viagens ao exterior utilizando avião público sem qualquer previsão legal — sem falar no escândalo do INSS, que hoje se revela pior que o Mensalão. O STF tem sido protagonista de abusos e violações de direitos humanos. Todos sabem que o 8 de janeiro foi uma farsa, e o STF não tem competência para julgar os envolvidos. Ademais, ainda que tivesse, o ministro Alexandre de Moraes jamais poderia ser relator, pois figura como vítima de ameaças de morte — um escárnio jurídico.
Nesse cenário de insegurança jurídica, o TSE cassou Bolsonaro e o tornou inelegível. A saga de vingança não parou: cassaram, sem justificativa plausível, o deputado mais votado do Paraná, Deltan Dallagnol, por pura retaliação. Lula nunca escondeu seu ódio pelos adversários, destila veneno e, com o apoio da Corte Constitucional, passou a perseguir todos que o criticam ou ousam desafiá-lo. Suas atitudes arrogantes ecoam como deboche ao povo brasileiro. Recentemente, afirmou que Deus deixou os nordestinos sem água porque sabia que ele seria presidente e levaria água aos pobres. Quanta arrogância! Só não foi honesto ao dizer que Bolsonaro levou a água antes dele.
Mesmo com péssimos índices de aprovação, age como se estivesse fazendo um governo de excelência. Sem apoio popular, caminha politicamente trôpego e, ainda assim, fala em reeleição como se o povo estivesse obstinado por sua permanência no poder.
A certeza da impunidade, mesmo diante de atos incompatíveis com a moralidade pública — inclusive com elementos para cassação —, nada o intimida. Continua com sua misoginia, deboches e mentiras. Isso só é possível graças ao silêncio da imprensa militante e à covardia de um Congresso corrupto, cooptado com “emendas pix” e cargos no governo federal.
O escândalo recente do INSS, se fosse no governo Bolsonaro, teria levado o STF a prender ministros e assessores, proibir viagens ao exterior, reter passaportes, realizar buscas e apreensões. A devassa seria sem precedentes.
Lula é visto por muitos como símbolo da degradação ética e moral do país. Oriundo da pobreza, teve a oportunidade de escrever uma bela história de superação. No entanto, optou por trilhar um caminho marcado por escolhas questionáveis.
Iniciou sua trajetória como operário, tornando-se torneiro mecânico. Porém, ao invés de perseverar no trabalho, envolveu-se em um episódio em que, segundo relatos, afastou-se da profissão alegando mutilação, levantando suspeitas sobre sua real motivação ao buscar benefício por invalidez.
Ingressou na vida sindical, vestindo o manto de defensor dos trabalhadores, mas, nos bastidores, articulava com empresários alheios aos interesses da classe. Essa atuação política o levou a fundar o Partido dos Trabalhadores, que, segundo críticos, transformou-se em reduto de escândalos e aparelhamento do Estado.
A imagem de “salvador da pátria” foi construída ao longo de várias tentativas eleitorais, até finalmente alcançar a Presidência. No entanto, seu comportamento contraditório e suas declarações polêmicas solidificaram sua figura como político arrogante e desconectado da realidade.
Seu retorno ao poder é visto com desconfiança. Eventos públicos com plateias organizadas e apoiadores arregimentados alimentam a percepção de ilegitimidade. Críticas sobre seu estilo de vida luxuoso, viagens internacionais custosas e favorecimento familiar aumentam a insatisfação popular.
A retórica agressiva, o desprezo por críticos e a tentativa de controle narrativo por meio da imprensa financiada reforçam a visão de um governo centralizador e intolerante. As redes sociais, fora do controle estatal, tornaram-se o principal espaço de resistência.
Atualmente, desgastado por escândalos e com baixíssima popularidade, tenta criar políticas públicas para iludir a classe trabalhadora — como a isenção da taxa de energia para trabalhadores de baixa renda —, sem informar a origem dos recursos. Em outras palavras: para resolver os próprios desmandos, pune justamente os pobres, com novos impostos, taxas e cortes de benefícios. Sem mais de onde tirar, resolveu aumentar a taxação do IOF — um golpe direto na classe média empresarial. Mesmo diante da crise, da dívida pública assustadora e da ameaça de colapso nas contas públicas, declarou recentemente: “Pra que economizar?” — um cinismo que revela desprezo pelo desenvolvimento econômico.
Lula é, sem dúvida, uma figura polarizadora. Para uns, herói dos pobres. Para outros, símbolo da decadência política. Um ser analógico na era digital, um político involuído, que sequer acredita em inteligência artificial. Seu único objetivo: o poder absoluto. Como qualquer ditador contemporâneo, ama o capitalismo e a luxúria. Enriqueceu familiares, cultiva o ódio, é vingativo. Seu maior problema são as redes sociais, pois não admite críticas e sonha em controlá-las. Prefere o povo dependente de bolsas sociais a trabalhadores independentes.
Qualquer brasileiro que não tenha passado por lavagem cerebral sabe quem é Lula. As eleições se aproximam, e a pergunta é: quem vai apostar num cavalo morto? Lula não tem chance de vencer. É um cadáver político que exala seu odor no cenário nacional. Precisa ser sepultado.
Só precisamos de eleições sérias e honestas, com voto impresso. Ainda assim, corremos o risco da ditadura do Judiciário prevalecer, como nas eleições de Maduro, na Venezuela, onde não venceu quem teve mais votos, mas quem contou os votos.
Não há mais espaço para ditaduras na América Latina. Mas, do jeito que as coisas caminham, é de se temer o método da Nicarágua, onde todos os candidatos foram presos antes da eleição, restando apenas Daniel Ortega e sua esposa como vice. São esses abusos que precisamos evitar. Hoje, com tantos escândalos no governo Lula, o STF trabalha intensamente para prender Bolsonaro — um disparate. Mas ditaduras funcionam assim: sem respeito às leis ou à Constituição, que são moldadas à conveniência dos ministros aliados do governo, que vivem dando entrevistas e viajando pelo mundo como falsos defensores da democracia. Quanta hipocrisia. O tempo dirá qual legado prevalecerá na história do Brasil.
Nota sobre o Autor:
É Advogado regularmente inscrito na OAB – PA, sob o nº 4725, Professor de Direito penal com Pós-Graduação em Ciências Penais com Extensão ao Magistério Superior, Pós-graduação em Direito Constitucional, Pós-Graduação Latu Sensu MBA pela Faculdade Cândido Mendes – RJ em Segurança Pública, Pós-graduação Latu Sensu pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Pucres – em Segurança pública, ex-Delegado de Polícia Civil, ex-Defensor Público.
meu amigo, vc falou uma grande verdade. falou tudo com propriedade.