Comitiva de saúde investiga suspeita de surto de intoxicação alimentar em comunidade indígena de Santarém
Na manhã desta sexta-feira (13), uma equipe da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou visita técnica à Comunidade São Miguel, localizada na região do Rio Arapiuns, para investigar um possível surto de intoxicação alimentar que atingiu diversos membros de uma mesma família indígena. Alguns dos afetados apresentaram sintomas graves e precisaram ser encaminhados para unidades de saúde com necessidade de internação.
A ação foi coordenada pela Vigilância em Saúde e contou com a participação de profissionais de diferentes áreas. Estiveram presentes duas enfermeiras da Vigilância Epidemiológica, dois representantes da Vigilância Ambiental com atuação no Laboratório de Água, uma enfermeira da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), além de uma enfermeira e um técnico da Casa de Saúde Indígena (Casai). A comitiva partiu logo nas primeiras horas do dia para garantir uma resposta rápida ao caso.
Durante a visita, foram realizadas entrevistas com os moradores, coletas de amostras de água e alimentos, bem como avaliação clínica dos pacientes afetados. A equipe também verificou as condições sanitárias locais, incluindo o armazenamento de alimentos e o acesso à água potável, com o objetivo de identificar possíveis fontes da contaminação. As amostras serão encaminhadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen), em Belém.
Segundo a coordenação da Vigilância Epidemiológica, as informações colhidas in loco serão fundamentais para a definição das próximas medidas. “Estamos seguindo os fluxos e protocolos estabelecidos para esse tipo de ocorrência. O material coletado será analisado em laboratório e, a partir disso, poderemos determinar as causas e orientar a comunidade quanto à prevenção”, explicou uma das profissionais responsáveis pela investigação.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que está acompanhando de perto a situação e manterá o suporte necessário à comunidade afetada, bem como ampliará as ações de prevenção e educação em saúde nas regiões ribeirinhas.
“Assim que recebemos a notificação do caso, mobilizamos a equipe técnica para uma ação imediata na comunidade. Nosso objetivo é entender a origem da possível contaminação e evitar que novos casos ocorram. Já realizamos as coletas necessárias e estamos monitorando os pacientes. Todas as medidas estão sendo tomadas conforme os protocolos de saúde pública, com foco na proteção da comunidade e no controle da situação”, afirmou Ana Cleide Sarrazin, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
O Impacto com informações da Semsa