Precariedade do saneamento básico em Santarém é resultado da ineficiência da Cosanpa e da discriminação do Governo Federal
A precariedade do saneamento básico em Santarém e no Pará é resultado direto da ineficiência da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e da discriminação do Governo Federal.
O péssimo serviço oferecido pela Cosanpa faz com que, inclusive, Belém esteja entre as capitais com as piores condições de saneamento básico.
Além da deficiência da empresa paraense, a crítica se estende ao âmbito federal, que por anos prioriza investimentos em saneamento básico para as regiões Sul e Sudeste. Essa priorização histórica tem deixado as regiões Norte e Nordeste com os piores índices de saneamento básico do país.
Esse cenário exige um debate mais amplo e a participação ativa da sociedade e dos gestores públicos para buscar soluções concretas, especialmente no que tange ao orçamento federal para obras na região Norte. Caso contrário, ano após ano, os municípios da região, em especial Santarém, estarão sempre na lista dos piores.
O Impacto
Além de apontar, como praxe, sempre os culpados – não seria mais produtivo de apontar soluções um pouco mais concretas? Vale lembrar que no dia 11 de Abril desse ano parte da Cosanpa foi leiloada e privatizada. Infelizmente o Bloco C do qual Santarém faz parte, não opteve propostas. Vamos ficar com a expectativa que o governo elabore um novo projeto mais atraente para submeter esse bloco novamente a leilão. Além disso, por falar em participação ativa da sociedade civil – em Alter do Chão a obra do esgoto foi impugnada pela própria comunidade que mostra a falta de diálogo total.