A morte ronda na Rodovia Fernando Guilhon

A Rodovia Fernando Guilhon, que liga o centro de Santarém ao aeroporto Maestro Wilson Fonseca, se transformou em um grande perigo, no trecho onde estão sendo construídas as casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, às proximidades do Loteamento da Empresa Buriti.

A chuva que caiu na madrugada de sexta-feira, dia 17, alagou todas as casas do “Minha Casa, Minha Vida”, pois a empresa responsável pela obra não se preocupou com esse “pequeno” detalhe, que as casas foram construídas abaixo do nível da Rodovia Fernando Guilhon. Ao ser acionada, a empresa decidiu, por conta própria, quebrar o asfalto da Rodovia, que é bastante utilizada por quem chega e sai de Santarém, bem como para quem se desloca para as praias de Santarém, como Alter do Chão e Ponta de Pedras, para que a água seja escoada. O trecho da Rodovia foi interditado e somente um pequeno espaço está sendo utilizado pelos milhares de veículos, tornando-o perigoso e já sendo propalado por muita gente como “Trecho da Morte”.

CRIME AMBIENTAL: Com o buraco feito pela empresa, para escoar a água para o outro lado da Rodovia, um crime ambiental foi cometido, pois a água suja está sendo escoada dentro do Igarapé do Juá. Se a obra do Loteamento Buriti foi embargada pela Justiça por estar praticando crime ambiental com relação ao Lago do Juá, por que as autoridades não se manifestam sobre esse problema do residencial do “Minha Casa, Minha Vida”, que também está poluindo o Lago do Juá? Cadê os militantes do Movimento Salve o Juá, que não se manifestam?

A verdade é que o trecho da Rodovia está perigoso, principalmente para quem a utiliza pela parte da noite, onde a iluminação da Fernando Guilhon é bastante precária. Agora, com a chegada constante da chuva, o perigo vai ficar ainda maior. O caso é grave e as autoridades devem agir imediatamente, para evitar tragédia.

Fonte: RG 15/O Impacto, com fotos de Bena Santana