Esquema faturava R$ 1 milhão por dia só em Belém
Os contraventores que se uniram para ajudar na eleição de Zenaldo Coutinho, segundo investigações da Polícia Civil e documentos apreendidos na operação “Efeito Dominó”, chegavam a faturar R$ 1 milhão por dia. A operação, realizada em setembro de 2013, se estendeu não apenas ao Pará, mas também aos estados de Bahia e Rio de Janeiro. Ao todo, 74 pessoas foram presas nos três estados, sendo 62 delas no Pará. O processo na justiça estadual já tem quase 4 mil páginas.
O inquérito policial afirma que a quadrilha utilizava equipamentos sofisticados para fraudar apostas ilegais, e comprava imóveis em nome de “laranjas” para lavar parte do dinheiro obtido de forma ilegal. Os acusados foram indiciados pelos crimes de exploração de jogo do bicho, formação de quadrilha armada, crime contra a economia popular, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsidade ideológica.
Em entrevista à época das prisões, o delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, declarou que os bicheiros do Pará, Bahia e Rio de Janeiro montaram um sofisticado sistema de apostas e venda de recargas de celular. Os paraenses “faziam uso de máquinas e tecnologia fornecidas por empresas baianas que lhes possibilitavam fazer a aposta do jogo do bicho e também a venda de crédito de recarga de celular”, explicou o delegado.
Para ele, algumas das empresas investigadas teriam ligação com a “forma de agir do bicheiro Carlinhos Cachoeira” e também foram alvo das operações “Dedo de Deus”, feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em 2011, e “Aposta”, conduzida pela Polícia Federal em 2007.
“Jango” é presidente da escola de samba Rancho Não Posso Me Amofiná. Fabrício Pereira da Gama já era presidente do diretório municipal do PSDB de Belém, em 2012, cargo para o qual foi reeleito no ano passado e cujo mandato vai até maio de 2015. Foi nomeado assessor especial II do governador, logo nos primeiros meses após a posse de Jatene. Depois, tornou-se diretor geral da Fábrica Esperança, da qual foi afastado em setembro do ano passado. Na eleição de Zenaldo, foi visto nas ruas fazendo campanha, embora dirigisse a Fábrica Esperança, do governo.
Fonte: Diário do Pará
Esse patife como muitos outros, são velhos conhecidos da Justiça, por praticarem ilícitos de várias modalidades. Agora, a mesma infelizmente é cega, surda e muda e não alcança bandidos desse quilate.