Cinco são mortos no Centro de Detenção de Icoaraci
Cinco presos foram mortos em um motim no Centro de Detenção Provisório de Icoaraci (CDPI), no início da noite de terça-feira (8). A informação foi confirmada pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe).
Outros seis detentos foram encaminhados para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua. Já 27 presos, que sofreram ferimentos leves, estão sendo atendidos dentro da unidade.
O motim teria começado após 32 detentos queimarem colchões na cela 25.
A remoção dos corpos já foi solicitada para o Instituto Médico Legal (IML).
Homens do COE e o Corpo de Bombeiros foram acionados. A situação já está controlada.
SUSIPE CONFIRMA MORTES E FERIDOS: A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que, no total, cinco foram mortos e 27 internos tiveram queimaduras na rebelião ocorrido no Centro de Detenção Provisório de Icoaraci (CDPI), no qual cinco presos morreram, na terça-feira (8). Os nomes das vítimas fatais serão divulgados pela superintendência.
O motim teve início por volta das 18h, após 32 internos da cela 25 atearem fogo em colchões e objetos pessoais. O incêndio acabou se alastrando por todo o interior da cela.
Homens da Companhia de Operações Especiais (COE) da PM e do Corpo de Bombeiros foram acionados.
Os internos que tiveram queimaduras receberam atendimento médico na própria unidade prisional por paramédicos do Samu. Os detentos com ferimentos de maior gravidade foram encaminhados ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua.
INQUÉRITO IRÁ APURAR MORTES DE PRESOS
Um inquérito será aberto pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil para apurar as circunstâncias do incêndio que matou cinco internos e deixou outros 27 com queimaduras no Centro de Detenção Provisório de Icoaraci (CDPI), em Belém, por volta das 18 horas de terça-feira (8), após o princípio de um motim.
O titular da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), André Cunha, esteve na unidade prisional, para acompanhar a situação. Ainda será divulgada lista com os nomes dos mortos.
“Situação triste, provocada pelos próprios internos, que só não teve resultados ainda piores devido à pronta atuação dos agentes penitenciários no combate ao incêndio e na atuação rápida do Corpo de Bombeiros. Os presos da cela 25 são os que trabalham na unidade prisional, em serviços gerais na cozinha e limpeza, e ainda os internos que têm problemas de convivência com outros presos da casa penal. Esses detentos, ao ouvirem os demais presos batendo nas celas do pavilhão carcerário principal, julgaram tratar-se de um princípio de motim, o que na verdade não ocorreu”, disse André Cunha, após chegar ao local.
O incêndio – que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros – começou depois que 32 internos da cela 25 atearam fogo em colchões e objetos pessoais. Homens da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar foram acionados para controlar a situação.
“Pensando que os outros presos estariam vindo na direção da cela 25, os internos dessa cela fizeram uma barricada com colchões e lençóis na porta da cela e atearam fogo para ‘se proteger’. O fogo se alastrou para o interior da cela, causando a morte dos cinco internos, provavelmente por asfixia da fumaça. O inquérito policial vai apurar melhor as circunstâncias do caso”, afirmou o superintendente.
Os internos que tiveram queimaduras receberam o primeiro atendimento médico na própria unidade prisional, por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os presos com ferimentos de maior gravidade foram encaminhados ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua.
Fonte: DOL com informações da Agência Pará