Justiça manda lancha Ana Karollyne parar de trabalhar
Na tarde de terça-feira (12), na cidade de Santarém, a Justiça Estadual concedeu liminar a empresa Diniz, de explorar com a lancha Princesa do Tapajós, a linha entre Santarém-Itaituba-Santarém. Na mesma decisão a Justiça determina que a Lancha Ana Karollyne deixe de fazer a referida linha.
A decisão da Justiça repercutiu na Câmara Municipal e na cidade de Itaituba. O vereador Peninha usou a tribuna para criticar a ARCON, acusando de ser a responsável ou irresponsável pelo que vem acontecendo nesta linha fluvial de Itaituba-Santarém-Itaituba. Peninha disse que a ARCON vem empurrando com a barriga esta questão, pois já deveria ter realizado a licitação para a exploração desta linha. Porém, o que estamos vendo hoje são permissões para fazer esta linha, o que deixa muito à vontade a exploração.
A empresa Diniz entrou há anos com um Mandado de Segurança, pedindo liminar e somente agora foi concedida, entretanto, reconhece o edil, que ordem judicial se cumpre, mas que não tem sustentação esta decisão, já que a empresa Diniz não tem concessão e sim permissão e não é com exclusividade.
O Vereador anunciou uma reunião marcada para o dia 28 de agosto, às 10 horas na Câmara Municipal de Itaituba, para que o caso, não apenas seja discutido, mas resolvido. Para isto, estão sendo convidados o Diretor Geral da ARCON, Secretário Estadual de Infraestrutura, Ministério Público Estadual, Capitania dos Portos, OAB, proprietários das empresas de navegação, outras autoridades e o povo em geral.
Peninha afirmou que nesta reunião tem que haver decisão. “O que não podemos mais é ficar um órgão empurrando para o outro a responsabilidade”, declarou. Como não há concessão exclusiva na linha, o Edil acredita que no momento a melhor decisão era ter duas lanchas por dia. Duas saindo de Santarém e duas saindo de Itaituba. Quem vai escolher em quem viajar é o passageiro. Uma coisa é certa, ressaltou Peninha, “o que não podemos é retirar uma lancha que tem capacidade para 300 passageiros e leva 7 horas de viagem, para colocar uma lancha com capacidade para 70 passageiros e que leva 12 horas. Isto é um retrocesso para Itaituba e não vamos aceitar. Que nos desculpe as autoridades, mas temos que defender nossa população. Queremos que a embarcação tenha segurança, conforto e rapidez. Não interessa de quem seja a embarcação”, concluiu Peninha.
Fonte: RG 15/O Impacto e Luiz Sadeck
A justiça publica acionada é provocada a decidir. Agora os empresários da navegação e da carne imporem ao povo o monopólio dos servços e muito mal por sinal e abusivos. Veja que esta lancha que deseja o monopólio não queria parar em Ave iro alegando que lá não tinha porto e agora quer porque quer monopolizar. E demais.