Estacionamentos particulares viram ‘indústria’ no centro de Santarém
A dificuldade dos motoristas encontrarem vagas para estacionar seus veículos nas ruas de Santarém esta cada vez maior. Por conta disso, vários estacionamentos particulares surgem na área central da cidade e junto com eles, o aumento nos preços. Hoje, junto com o desenvolvimento diminuem o número de vagas para estacionar. Diante da situação, motoristas que procuram o centro comercial para fazer compras afirmam que para achar um local para estacionar é uma tarefa difícil.
Quem trafega pelas ruas do centro, passa horas e horas rodando pelas ruas atrás de um lugar para estacionar, pois as vagas são poucas. Usuários de veículos reclamam dos proprietários de estacionamentos que aproveitam para meter a mão no bolso das pessoas.
Um empresário denunciou que a média de valores varia de R$ 4,00 a R$ 5,00, por hora independente do tempo que o usuário ficar, ele tende a pagar o valor estipulado. O que mais deixa os motoristas enfurecidos, é que se você deixar seu veículo somente por dois minutos no estacionamento, tem que pagar R$ 4,00 ou R$ 5,00, ou seja, o preço de uma hora. Se você ficar com seu veículo uma hora e um minuto, tem que pagar o preço em dobro.
SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS?: Segundo os donos de estacionamento, os preços são baseados nos custos que se tem como pagamento de funcionários, água, luz, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS). Mas, fontes informaram à nossa reportagem, que isso é só papo furado, pois na hora que você estaciona seu carro em qualquer desses lugares, quando você sai o funcionário não emite nota fiscal e nem cupom, somente um papel marcando o horário em que o carro ficou no estacionamento. O que demonstra é que essas pessoas estão ganhando dinheiro à vontade e não estão pagando impostos. “É uma mina de ouro”, disse um motorista.
Outro fato é o tamanho do local, uma vez que quanto menor o estacionamento, menos vagas existem, aumentando os valores cobrados aos usuários, os quais estão insatisfeitos com tanto abuso cometido por parte dos proprietários de estacionamento no centro comercial.
Quem necessita ir ao centro diariamente também reclama. Para alguns motoristas, é desnecessário esses preços, porque o que a maioria ganha não equivale aos valores que cobram, o padrão de vida em Santarém não é para tanto e muitas vezes nem estrutura boa esses locais oferecem.
O certo é que a Receita Federal, Receita Estadual, Prefeitura e outros órgãos devem fiscalizar essa forma de ganhar dinheiro fácil e verificar se esses empresários estão pagando corretamente seus impostos, ou se estão sonegando.
FLUXO DE VEÍCULOS: A aproximação das comemorações festivas de fim de ano faz aumentar a movimentação no Centro Comercial de Santarém. O fluxo de pessoas e veículos é tão grande que dificulta conseguir vaga para estacionar. Como não há vagas na maioria dos estacionamentos na mesma hora para todos, os condutores devem ter muita paciência até encontrar um lugar para estacionar o veículo. Os poucos estacionamentos particulares são uma alternativa, mas, muitas vezes estão lotados.
“Talvez a época ou horário comercial, tudo influi. Mas a gente sempre consegue uma vaguinha. Levei sorte de encontrar uma vaga, mas já teve vezes que eu fiquei rodando, duas, três vezes até que alguém saia e a gente ocupe a vaga”, afirma o empresário Edgar Brantes.
“Muito difícil mesmo. Eu sempre deixo o carro lá em cima, mas nem no particular tem vaga. A gente tem que rodar várias vezes, gastando gasolina”, afirmou o taxista Francisco Antônio.
Quando a paciência se esgota, os condutores passam a praticar irregularidades, como estacionar em lugares impróprios.
Para facilitar o fluxo desses veículos, há áreas que estão reservadas para estacionamento de motos, carros, cargas e descargas de mercadorias.
Para as festividades de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira dos católicos santarenos, que será realizada a partir do dia 23 de novembro, no entorno da Catedral, algumas ruas serão isoladas.
PRÉDIOS HISTÓRICOS ESTÃO DANDO LUGAR A ESTACIONAMENTOS: A indústria para ganhar dinheiro com estacionamentos no centro da cidade é tão lucrativa, que empresários estão comprando imóveis antigos (prédios históricos) para transformá-los em estacionamentos. O exemplo mais recente aconteceu dias atrás, com o Casarão Tapajônico localizado na Rua Siqueira Campos, que teve sua estrutura pela parte de trás totalmente derrubada e no local será construído um estacionamento. Fato que gerou protesto na cidade, fazendo com que a obra fosse embargada.
Por: Sabrine Dalazen (estagiária)
Fonte: RG 15/O Impacto
Concordo, com você Lucilene!
O artigo foi escrito sem pleno conhecimento.
Quanta ignorância….!
Mesquinho e invejoso o autor da reportagem! Quanto mais estacionamentos abrirem a tendência é o preço baixar. O Comércio não deve ficar preso somente na área central da cidade o fortalecimento em bairros ajuda a concorrer eisso acontecerá aos poucos, quanto ao setor público realmente este deve fiscalizar para que as empresas/empresários paguem o que lhes é devido, apenas isso.
Prédios antigos não trazem desenvolvimento nenhum, se for pra Santarém virar capital, tem que botar todos abaixo e construí Lojas, Shoppings, estacionamentos, apartamentos o que o dono achar melhor, desde que gere emprego e desenvolvimento a nossa cidade.
Enquanto a emissão de nota fiscal, nem o dono desse Jornal emite nota aos seus clientes também pelo que eu sei.
Essa matéria tá parecendo patrocinada.
Corrigindo a informação do ano da fundação da missão do Tapajós foi em 1661
Como Adam Smith, pai da economia, afirma que o livre mercado é o mecanismo que melhor regula o próprio mercado. A tendência é os preços baixarem quando as margens de lucro aumentam, graças ao aumento da concorrência.
Desculpe-me mais pedir que o governo entre na questão só vai fazer aumentar estes preços.
Ao dificultar a criação de novos estacionamentos também só faz aumentar o preço.
A única forma dos preços de vagas de estacionamento baixarem é deixar que a concorrência aumente, parar de reclamar porque um prédio velho seja derrubado(Qual o valor histórico de um prédio velho, por acaso lá morou Pe. Felipe Bettentorf , que montou missão na aldeia Tapajós – em 1961- fundador de Santarém?).
E que eles ganhem isenção de impostos.
Artigos como este só desestimulam o investimento e a criação de empregos que o povo de nossa cidade precisa.