ALENQUER CORRE RISCO DE SOFRER APAGÃO PROLONGADO
A cada dia que passa aumenta a preocupação e os problemas de energia elétrica no município de Alenquer. No que tange a grande celeuma, objeto deste assunto, os consumidores atribuem com muita veemência: a inoperância, a omissão, a inércia, o descaso e a falta de respeito da classe política, para com a população que usufrui o serviço. Contra fato não há contestação e muito menos argumento. Tal precariedade já vem se arrastando por muitos anos e nossos representantes não se dignificam em solucionar esse verdadeiro caos. A despeito, frisa-se que, a péssima qualidade de energia elétrica no município de Alenquer tem a absoluta aquiescência dos deputados pára-quedistas que só aparecem de 4 em 4 anos e dos governos estadual e federal.
Nesta edição, excepcionalmente, mais uma vez chamamos atenção das autoridades inerentes a questão, no sentido de tomarem uma atitude eficaz de mobilização urgente, cujas providências possam efetivamente dar uma resposta plausível à sociedade. Ou seja, está passado da hora de levar a pendência ao conhecimento do governo federal, para que este autorize o rebaixamento do Linhão do Tucurui. Afinal, até a presente data, simplesmente o mesmo, só serve para enfeite na nossa região e sensacionalismo de discurso político na Capital Federal.
Em resumo, todo esse sofrimento vergonhoso só acontece pelo fato de que a energia consumida em Alenquer é fornecida pela pré-histórica termoelétrica, onde os motores, além de sucateados são agentes poluentes com emissão de fumaça ao meio ambiente. Ademais, no ponto de vista de previsibilidade negativa, outra ameaça ou eminência de apagão prolongado, fica por conta da enchente que está vindo a todo vapor. Ocorre que, a usina onde estão instalados os grupos geradores fica localizada às margens do rio, no bairro da Luanda. Situação esta que todos os anos causam especulações e preocupações por ficarem submersos.
FUTRIMANGANDO: Novos protestos devem acontecer no Município. Os idealizadores do movimento são: produtores rurais, líderes comunitários, trabalhadores e trabalhadoras rurais, presidentes de associações, sindicalistas, proprietários de veículos etc. As articulações da classe objetiva tão somente chamar a atenção das autoridades com relação ao estado de abandono que se encontra a Colônia Paes de Carvalho como um todo. Segundo os proprietários de veículos, as vicinais estão simplesmente intrafegáveis, pontes com risco de desabar e buraqueira generalizada. Por outro lado, os agropecuaristas alertam, que com o início das chuvas, em localidades que não receberam conservação, já começa impossibilitar o escoamento da produção. Alerta, caso o inverno seja tenebroso, muitos ramais irão ficar intransitáveis. Como conseqüência, refletirá de cheio no agronegócio.