Judiciário no Pará só volta a funcionar na segunda-feira
Um problema na Central de Informática do TJPA vem causando graves problemas na comunicação online do Judiciário, há alguns dias. O problema se agravou no início desta semana e levou a direção do TJ a determinar ponto facultativo nesta quarta-feira (01/04), para reparos no Datacenter, prédio que concentra os servidores e banco de dados do TJPA. Abaixo, o comunicado que se encontra no site do Tribunal:
Comunicado
Informamos que por motivo de problemas técnicos no Datacenter, os serviços de tecnologia do TJPA estão suspensos até domingo, 05/04/2015.
Informamos ainda que foram suspensos os prazos processuais, através da Portaria 4100/2015-GP, bem como o expediente forense na data de 01/04/2015, conforme Portaria 1401/2015-GP.
Fica postergada para o dia 08/04/2015, a data final para o envio da prestação de contas dos atos notariais e registrais praticados no mês de março de 2015, bem como para o pagamento dos boletos da Taxa de Fiscalização e da Taxa de Custeio, sem incidência de encargos, assim como restará indisponível a venda de selos de segurança nos dias 01 e 02 de abril de 2015.
RÉU DEFICIENTE QUE INTEGRAVA GANGUE É CONDENADO POR MATAR RIVAL
O Tribunal do Júri da Comarca de Santarém condenou por maioria de votos dos 7 jurados na terça-feira (31/03), o réu Ivanilson de Sousa Figueira,de 29 anos, conhecido por “Pneu” ou “Aleijadinho”. Ele matou com um tiro nas costas o jovem Arlison da Conceição Ramos (19 anos à época dos fatos) conhecido como “Chegado”, no dia 21/06/2006, durante um confronto de gangues rivais no bairro do Mapiri.
Ivanilson, que é deficiente de uma das pernas, segundo consta nos Autos, pertencia à Gangue da Fronteira e Arlison à Gangue do Igapó. Os dois grupos se enfrentaram e Ivanilson chegou atirando e atingiu seu rival que morreu na hora. O advogado Celso Furtado levantou a tese de legítima defesa, baseando-se na narrativa do réu, que disse em plenário ter sido agredido e atirado para se defender. Mas o promotor de Justiça Luciano Costa manteve a acusação por homicídio qualificado, que acabou sendo acatada pelos jurados.
Com a condenação, o juiz Gerson Marra Gomes aplicou a pena de 13 anos de reclusão em regime fechado. O advogado do réu anunciou que vai recorrer da sentença, e como seu cliente respondeu o processo em liberdade, poderá aguardar o recurso na mesma condição.
O Tribunal do Júri volta a se reunir somente n\a próxima terça-feira, 07 de abril, com nova turma de jurados.
Fonte: RG 15/O Impacto e TJPA