AQUI NÃO É MAIS BARATO

Em recente reportagem, em rede nacional, abordou-se a situação da cidade de Goiânia – Go. De que os “donos das ruas”, ditos, “franelinhas”, “guardador de carro”, “segurança” e outras denominações dadas em cada cidade do Brasil.

Mas no caso especial de Goiânia, eles cobram, pelo espaço, da rua de R$-2.500,00, para cima chegando até acima de R$-10.000,00, para montar o seu “negócio” de vigiar o carro ali estacionado. Cobram, também pela delimitação dos seus espaços, por cones e outros meios de demarcação e cobram pelo uso de suas “áreas”.

Aqui em Santarém, a moda já pegou há muito tempo!

Os espaços do que outrora foram as Praças da Bandeira, ou (chatinha), Praça Monsenhor José Gregório, a Praça da Matriz, hoje, não se sabe o que foi ali. Só se sabe que é, hoje, uma avacalhação generalizada!

Derrubaram as estátuas das deusas da mitologia grega. Belos trabalhos dos nossos artistas plásticos Laurimar Leal e Renato Sussuarana. Quebraram-nas todas para dar espaço, do que era para ser uma banca, mas hoje já estão virando loja, com, creio com a “vista grossa”, de “olhos fechados”. Ou por “consideração” com o proprietário da banca-loja ou por um, “agrado”, por parte dos ‘empresários”, aos “benevolentes fiscais” da Secretaria de Economia, ou outra qualquer denominação.

Ali, um espaço está custando dez mil reais, para começar a conversa, assim, como na Trav. Barão do Rio Branco, ao lado Igreja da Matriz, negocia-se, também, por dez mil, parte do espaço para o estacionamento, segundo o seu proprietário. E na orla, o latifúndio é mais valorizado, vai até quinze mil reais.

Segundo a Delegacia Regional do Trabalho, essa profissão, (de flanelinha) não é regulamentada, mas em Santarém, já tem Vereador querendo regularizá-la, ou seja, está querendo legislar, em esfera que não pertence ao Município. Mas a verdade é que o cidadão de bem, está nas mãos, desses que dizem que não tem do que viver. Mas verifiquem o patrimônio desse pessoal. Sãos os pobres, mas que na realidade, fazem inveja para muitos ditos ricos. Estão em toda a cidade de Santarém.

Outro dia, estacionei meu carro, na Trav. Agripina de Matos, entre a Mendonça Furtado e Presidente Vargas, ali, próximo ao Fórum da Comarca de Santarém. Que por sinal estacionar por ali está meio complicado. Lotearam um grande espaço para os mototáxis, outros para táxi. A Polícia Rodoviária proibiu estacionar na Cuiabá, então, todo pessoal está caindo, para as outras laterais. E aí fica aquela agonia ali por perto, outros estacionam no Shopping.

Mas quando retornei para pegar o carro. Um cidadão se aproximou dizendo: eu estava olhando o seu carro. Eu lhe respondi, em tom de gozação, fique à vontade, pode olhar. Não tem problema. Se quiser uma foto eu lhe arrumo.

Voltou a conversa e disse-me: É que esta “área é minha”. Voltei a falar e lhe disse para que me mostrasse o documento que lhe dava essa parte da rua como sua propriedade. E outra eu não lhe contratei nenhum serviço. Olhou-me e retirou-se, talvez, pronunciando aqueles impropérios que, o amigo leitor, deve está pensando agora. Isso mesmo. Não estacionei mais ali. E não vi mais o cidadão por lá.

Mas a verdade que estamos passando por esse problema nacional. Só existe porque existe uma falta de segurança do Estado. Então, existe todo tipo de pilantragem e o cidadão é que tem que segurar, se defender e ainda vem algumas autoridades da Segurança Pública dizer que “vivemos uma sensação de Insegurança”. E a permanecer assim, vamos trabalhar só para nos desviar das pilantragens, pois quem não tem vigilância eletrônica, já tem os vigilantes humanos, que andam em bicicleta, como na época em que Santarém tinha guarda noturno e se localizava pelo seu “refere”, o popular apito.

Mas, mesmo assim, devia-se pensar mais seriamente, nesse atual governo, “do está no projeto” da Guarda Municipal, (que não foi incluída para este ano de 2015), pois, pelo menos a que outrora existia em Santarém, a população respeitava, o guarda PESSOA, o Guarda PEDRÃO e o que se o tornou folclórico, o JUSTO, entre outros.

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HOJE, SEXTA DA SAUDADE, NO FLUMINENSE, a partir das 23 horas, com a Banda Estação Ponto Com.

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