Líder comunitário diz que pessoas inescrupulosas tentaram manchar nome de Alter do Chão
“Essa informação desse surto de Hepatite A, no início deste ano em Alter do Chão, município de Santarém, aconteceu de forma equivocada, exagerada e de forma despretensiosa de algumas pessoas que tentaram manchar o nome do balneário”, declarou o líder comunitário de Alter do Chão, Mauro Vasconcelos, em relação a um suposto surto de Hepatite A no balneário considerado o principal cartão postal do Pará e, que por várias vezes foi escolhido pela imprensa nacional e internacional, a praia mais bonita do Brasil.
A notícia da contaminação de Hepatite A em várias pessoas, segundo Mauro Vasconcelos, surtiu um efeito negativo de impacto na economia da Vila, onde tanto os moradores quanto os empresários e demais pessoas que vivem em função do turismo sofreram muito no mês de janeiro, durante o carnaval e até os últimos dias.
Ele reforça que o impacto na economia foi bastante significativo, onde houve muita gente reclamando da falta de turistas na Vila, principalmente proprietários de hotéis, restaurantes e pousadas. “Quando o tempo foi passando logicamente conseguimos mudar esse cenário aos poucos. Nestes últimos feriados, como o Dia do Trabalhador e Dia das Mães, a economia da Vila voltou a crescer, melhorando a situação financeira. Então, acreditamos que agora vamos trabalhar muito para melhorar ainda mais, inclusive, desenvolvendo algumas ações para melhorar o atendimento ao turista”, destacou Vasconcelos.
Entre as ações que serão implementadas na Vila Balneária, uma reunião realizada nesta semana em Santarém, entre lideranças comunitárias e a coordenação do Serviço Social do Comércio (Senac) decidiu que a entidade vai ministrar cursos de inglês para as pessoas que trabalham com turistas em Alter do Chão , como condutores de embarcações de esporte e recreio, catraieiros, garçons e cozinheiras das barracas.
O objetivo é melhorar o atendimento aos turistas no ‘Caribe Brasileiro’. “A gente está apostando nisso. Quando voltar a alta temporada a partir de julho, já estaremos preparados para atender melhor o turista. Com isso queremos que melhore a questão desse atendimento em Alter do Chão”, disse Vasconcelos.
Ele adianta que em julho vai acontecer o Festival Borari, considerado um grande evento e, que deve contribuir para alavancar o turismo em Alter do Chão. Em relação ao Sairé, o evento que mistura rituais profanos e religiosos, também já está com data definida e deve acontecer de 17 a 22 de setembro deste ano.
“Já estamos fazendo um planejamento com a coordenação do Sairé. O turista pode vir despreocupado para Alter do Chão, que a questão da Hepatite A já passou, inclusive, agora a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) está fazendo todos os estudos relacionados à balneabilidade de Alter do Chão. A doença é um caso superado e a partir de agora, a gente deve ficar atento para que isso não volte a acontecer, para que possa cada vez mais melhorar o segmento do turismo em Alter do Chão”, enfatizou Vasconcelos.
AÇÕES NA VILA BALNEÁRIA: Após informações de que os casos de hepatite A registrados na vila de Alter do Chão, no início deste ano, pode ter sido causados pela água contaminada, a Vigilância Sanitária (VS) promoveu intervenções de prevenção a doença. Funcionários da Vigilância Sanitária prestaram orientações quanto à manipulação para a higienização no preparo de alimentos, distribuição de hipoclorito e coleta de sangue entre os comunitários. As atividades ocorreram no Centro Comunitário da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde. As ações foram voltadas a toda a população residente na vila balneária.
AÇÃO CIVIL: No dia 12 de fevereiro, o MPE moveu uma Ação ivil contra a Prefeitura de Santarém pedindo que fossem interditados antes do Carnaval pontos onde foi detectada água contaminada (Praia do Amor, Praia do Centro de Atendimento ao Turista, Cabeceira do Macaco e no bebedouro da escola municipal Antônio Sousa Pedroso), para resguardar a saúde da população e dos visitantes. No dia 14 de fevereiro, como medida emergencial, o Município baixou um decreto que estabeleceu diretrizes sobre a circulação e permanência de embarcações e animais domésticos na vila balneária, em virtude do aumento de casos da doença.
SESPA DESCARTA SURTO: Em relação ao caso, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que o balneário de Alter do Chão não passou por um surto de Hepatite A. Apesar da grande repercussão dos casos da doença no Município, principalmente depois de reportagens veiculadas em rede nacional sobre o assunto, a coordenadora da Sespa, a médica Cisalpina Cantão, garantiu que o balneário não passou por um surto de hepatite A. “É importante deixar claro que apesar de toda repercussão, os casos da doença foram controlados. Prova disso é que em nossa última pesquisa realizada no início deste ano, diagnosticamos apenas onze pessoas infectadas em todo o Município. Número, que não deixa de ser preocupante, mas foi bem abaixo de um provável surto”, afirmou Cantão.
Fonte: RG 15/O Impacto
Com relação a existência da Hepatite A em Alter do Chão , não há como negar,, embora, neste momento esteja controlada, mas, as lideranças locais não podem baixar a guarda nenhum momento, pois, a incidência na Amazônia requer esse cuidado, cuidado esse que anteriormente foi deixado de lado… Aconteceu SIM um surto, e os trabalhos comunitários não necessariamente deverão ser voltados para aprendizado de uma nova LÍNGUA, pois, isto não livra o Balneário de um novo SURTO, estas atividades devem ficar por conta do gestor municipal( no caso a SEMTUR),, a comunidade tem muito a fazer, no caso investigar para onde estão indo os dejetos dos hoteis, pousadas, restaurantes,, para onde está indo o óleo usado nas cozinhas,, capacitar todos os manipuladores de alimentos, obrigar a usarem luvas, máscaras, tocas,, que tenham sempre uma panela com água fervendo para colocar os talheres e pratos após serem lavados,, isso é um pouco mais trabalhoso, mas, vai ajudar,, e muito..
TEMOS QUE SER COEIRÊNTE NA MEDIDA DO POSSÍVEL, POIS ALTER DO CHÃO É A EMERGÊNTE DO NOSSO TURISMO..