CPC de Santarém está funcionando sem gerente de medicina legal

Perito Luiz Fernandes
Perito Luiz Fernandes

Novas revelações sobre os problemas ocasionados pela atual administração do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) de Santarém, vieram à tona nesta semana, por meio do perito aposentado e assistente técnico judicial, Luiz Fernandes de Oliveira. Entre as novidades do órgão, segundo ele, está o pedido de exoneração do gerente da Medicina Legal, Everton Canto.
A saída de Everton aconteceu, de acordo com Luiz Fernandes, após a abertura de ações no Ministério Público Estadual (MPE), para apurar as denúncias de corrupção dentro do CPC de Santarém. A exoneração de Canto ocorreu em outubro de 2014. Desde a referida data, a Medicina Legal funciona sem gerente em Santarém.
Os escândalos envolvem desde funcionários que recebem sem trabalhar até a assinatura de faturas feitas pela gerência do CPC em Santarém, diárias indevidas, viaturas à disposição de um servidor como regalia e a uso próprio.
Everton Canto é acusado de participar do esquema fraudulento do CPC. O perito Luiz Fernandes revelou ao Ministério Público Estadual que Canto chegava diariamente à sede do CPC de Santarém às 17h, mas que por volta das 18h, retornava para sua residência, ficando no plantão apenas 1 hora por dia. Canto também é acusado de receber ao mesmo tempo salários do CPC, do Pronto Socorro Municipal (PSM) e do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA).
Já no CPC, Everton Canto foi apontado como participante do esquema, por conta de receber do CPC o Tempo Integral (TI), além da Dedicação Exclusiva (DE) e o DAS, que é a gratificação por ocupar o cargo de gerente de medicina legal.
“Em contrapartida dos gastos desnecessários, malversação do dinheiro público, o laboratório de análises forense, ainda não tem um aparelho automatizado, o Espectrofotômetro (instrumento mais usado em análises óptico nas investigações biológicas e físico-químicas), ficando as dosagens alcoólicas, principalmente de flagrantes de trânsito prejudicadas. Os peritos do laboratório só coletam sangue, para saber do nível sérico do infrator, e encaminham para Belém com demora dos resultados em dois meses ou mais, sem o valor judicial do flagrante na Polícia Judiciária, no Inquérito Policial Legal (IPL)”, afirma Luiz Fernandes.
Fonte: RG 15/O Impacto

Um comentário em “CPC de Santarém está funcionando sem gerente de medicina legal

  • 24 de maio de 2015 em 21:40
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    Sr. Luis Fernandes procure o que fazer. Você. Nao faz parte do quadro do CPC. Você foi uma perito que nunca conseguiu chegar a função de gerente acredito que por incompetencia. Deixe as Gerente em paz se elas estão lá é porque são competentes. Faça igual seu irmao. Entendeu?

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