FALTA DE INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO REVOLTA POPULAÇÃO XIMANGA
O Brasil vivencia o maior paradoxo de sua história. O governo federal sensacionaliza nosso País como “Pátria Educadora”. Isso é um grandessíssimo contra senso, já que, nessa absurda apologia, há grande controvérsia. Pois o caos na educação brasileira é generalizado. Prova disso são as freqüentes greves de professores, que por sua vez, já contam com o apoio da clientela escolar. As mobilizações todos os anos se concretizam em milhares de municípios em todo território nacional.
No caso específico do município de Alenquer, os professores da rede municipal continuam em greve. Os mesmos buscam reaver seus respectivos direitos, como também, cobram mais investimento para o setor de vital importância para o exercício da cidadania. Desta vez, estrategicamente, como forma de protesto, a categoria está se concentrando na Prefeitura e na Câmara Municipal.
As reivindicações são óbvias e justificáveis, em detrimento do literal descaso da gestão municipal para como a educação. Isto é, tanto na sede como no interior. Em síntese, em sincronia ou sintonia, tanto o governo federal, estadual e municipal, a cada dia que passa desvalorizam ainda mais o educador.
Assim sendo, a falta de comprometimento nas políticas educacionais, está limitando a qualidade do ensino. A prova do ENEM sintetiza de forma claríssima esta triste realidade. Na sua essência, a ingovernabilidade, de certa forma vem comprometendo o futuro do Brasil. Já que os alunos estão reféns da incompetência, ficando, por conseguinte, a mercê da própria sorte.
O mais patético dessa atroz utopia, é que, em médio prazo são remotíssimas as perspectivas de prosperidade dos alunos e professores. Ou seja, o docente buscando aprendizado de boa qualidade. E o discente, laborando o sacerdócio da educação em lugares insalubres, desmotivado e com salários aviltados.
FUTRIMANGANDO – A Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que versa o Plano Nacional da Educação – PNE, para o decênio 2014-2024, define cumprimento de metas em todo território nacional. Acredite se quiser. O Plano Municipal da Educação- PME foi aprovado no apagar das luzes, objeto de determinação do MEC. Como se tudo isso não bastasse, o mesmo teve aprovação por unanimidade dos vereadores. Até ai tudo bem. Entretanto, aconteceu o inusitado do mesmo ter sua aprovação em sessão secreta na sala do presidente. Vale ressaltar que, a bancada oposicionista protestou a decisão unilateral da Mesa Diretora. Para se ter dimensão da gravidade, camufladamente teve a participação de apenas 3 membros do SINTEPP. Trocando em miúdos: O projeto do Executivo foi aprovado na marretada e, mais uma vez, enfiado goela abaixo. A falta de gestão democrática fez com que a sociedade civil organizada não tivesse sido ouvida e nem cheirada. Essa falta de consideração para com os pais de alunos e professores, e a sociedade como um todo, dispensa qualquer comentário.