MILTON CORRÊA

CONCILIA SANTARÉM 2015

MAIS DE 300 PROCESSOS PREVISTOS PARA CONCILIAÇÃO NA JUSTIÇA ESTADUAL

Meu ilustre amigo Jornalista Jota Ninos, conceituado colaborador da Justiça, com atuação no Fórum de Santarém, envia para o meu e-mail a seguinte informação:

“No período de 03 a 07 de agosto de 2015, os juízes das varas cíveis de Santarém realizam no Fórum da Justiça Estadual a segunda edição do programa Concilia Santarém que visa dar celeridade à demandas judiciais a partir da conciliação das partes envolvidas em processos que tramitam na Justiça. A novidade este ano é que na abertura do Concilia Santarém 2015 acontecerá uma Audiência Pública com a participação de autoridades e representantes da sociedade local, quando será esclarecido como funcionará o programa e qual a importância de conciliar na esfera judicial. “A previsão é de que mais de 300 processos sejam movimentados durante a semana”, informa o juiz Valdeir Salviano da Costa que coordena o evento este ano”.

INDÚSTRIA TERMINA O PRIMEIRO SEMESTRE PIOR DO QUE COMEÇOU

Produção e Emprego se mantêm em queda e empresários não têm expectativa de melhora. Intenção de investimentos bate mais um recorde negativo

A produção industrial e o número de empregados continuam em trajetória de queda e a indústria fecha o primeiro semestre pior do que começou. A pesquisa Sondagem Industrial, divulgada na ultima terça-feira, 21 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 65% em junho, o menor percentual desde janeiro de 2011, quando teve início a série histórica. Apesar da contração da atividade – a produção está em queda desde novembro de 2014 – a indústria continua com estoques em excesso. A carga tributária elevada, a demanda interna insuficiente e a falta ou alto custo da energia elétrica foram os três principais problemas enfrentados pela indústria no segundo trimestre. Os empresários esperam piora do quadro nos próximos meses e a intenção de investimentos bate recorde negativo.

“Infelizmente os empresários esperam que a situação piore ainda mais nos próximos meses. Apenas as adoções de medidas que reduzam o custo de produção no país poderão reverter esse quadro. Precisamos ter um aumento da competitividade para garantir a sobrevivência de nossas empresas e evitar uma perda ainda maior dos empregos”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

A queda da produção em junho foi mais intensa do que no mês anterior. O índice de produção continuou abaixo dos 50 pontos e alcançou 40,3 pontos em junho, 1,4 ponto inferior ao observado no mês de maio. O índice de número de empregados foi de 40,7 pontos, 0,7 ponto a menos que em maio. Os dois indicadores variam de zero a 100 pontos. Abaixo de 50, indicam queda na produção e no emprego na comparação com o mês anterior. A última vez que o indicador de produção ficou acima dos 50 pontos foi em outubro de 2014. Já o emprego está em queda desde março do ano passado, quando o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos.

Apesar da redução da produção e da UCI confirmarem a elevada ociosidade da indústria, os estoques estão cada vez maiores. O índice de evolução dos estoques variou 0,9 pontos e atingiu 52,1 pontos. O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 53,1 pontos. No caso dos estoques, os valores acima de 50 indicam crescimento do nível frente ao mês anterior ou estoque efetivo acima do planejado. Os empresários estão insatisfeitos com a situação financeira e com o lucro operacional.

Os indicadores ficaram em 39,3 pontos e 33,4 pontos, respectivamente. Valores abaixo de 50 indicam insatisfação. O acesso ao crédito também está difícil – o indicador ficou em 31,6. Já o preço das matérias -primas subiu menos no segundo trimestre, apesar de continuar aumentando. O indicador, que quando fica acima de 50 pontos aponta aumento no preço médio, passou de 71 pontos no primeiro trimestre de 2015, para 64,7 no segundo trimestre. A CNI acredita que o resultado se deve à menor desvalorização do Real.

PRINCIPAIS PROBLEMAS

Questionados sobre os principais problemas enfrentados no segundo trimestre, os empresários apontaram a carga tributária elevada (44,8%), a demanda interna insuficiente (44,2%) e a falta ou alto custo da energia elétrica (37,5%). Em seguida aparecem as taxas de juros elevadas (25,5%) e a falta ou alto custo de matéria-prima (21,1%). Cada empresário pode citar até três itens que constituem problema para sua empresa, portanto, a soma supera 100%.

PESSIMISMO

Os empresários estão cada vez mais pessimistas, tanto em relação à demanda, quanto em relação à compra de matéria-prima e ao número de empregados. Com isso, caiu a intenção de fazer investimentos e o índice bateu mais um recorde negativo. O índice, que varia de 0 a 100 pontos e quanto mais elevado maior é a intenção dos empresários para investir, caiu para 41,3 pontos em julho. Os mais pessimistas nesse ponto são os fabricantes de borracha, as empresas do setor de impressão e reprodução e os fabricantes de móveis. No outro extremo estão as indústrias farmacêuticas, as de extração de minerais metálicos e de limpeza e perfumaria.

A Sondagem Industrial foi feita entre 1 e 13 de julho com 2.344 empresas, das quais 967 são pequenas, 834 são médias e 543 de grande porte.

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