Petrobras ainda não confirma petróleo no Pará

A Petrobras ainda não pode se pronunciar oficialmente sobre as operações, desde o ano passado, do poço exploratório Harpia, localizado a 222 quilômetros do município de Viseu, no chamado Bloco Marítimo Pará-Maranhão 3 (BM-PAMA-3). A empresa deve divulgar quais são as ações dessas operações ainda este mês, na capital paraense. A informação foi repassada por Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras, e mais tarde pela assessoria de imprensa da empresa, em entrevista coletiva na semana passada, no Rio de Janeiro, quando foram apresentados os resultados, em 2010, do programa Petrobras – Empresa Brasileira de Navegação (EBN).

O questionamento sobre as operações da Petrobras, em parceria com a OGX Petróleo e Gás, empresa de Eike Batista, é feito há bastante tempo, e, mesmo com duas audiências públicas sobre o trabalho realizado em Viseu, já realizadas, a primeira em Macapá (AP) e a segunda em Bragança (PA), reunindo também a população do município de Augusto Corrêa, no nordeste paraense, a Petrobras não confirma se há, realmente, indícios da existência de petróleo ou gás naquela região.

Programa EBN – Da coletiva, na sede da Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro, além de Paulo Roberto Costa, participaram Rogério Figueiró, gerente de Transporte Marítimo de Abastecimento, e Eduardo Autran, gerente executivo de Logística do Abastecimento. O programa Empresa Brasileira de Navegação (EBN) visa a contratação pela Petrobras de navios Time-Charter Party (TCP) a serem construídos no Brasil por empresas brasileiras de navegação. Esse programa tem a contribuição das empresas Antaq, Syndarma e Sinaval, além da Marinha do Brasil e do Ministério dos Transportes, que também tiveram representantes
durante a coletiva.

Portal ORM