SEMPRE POR SANTARÉM II

Dada a boa receptividade do texto anterior, segundo os leitores que me vieram comentar, senti-me na obrigação de continuar, abordando alguns temas sobre as mazelas que emporcalham nossa “Terra Querida”. Como, por exemplo, o que falta para retirar os vendedores de peixe, verduras, churrasquinho e outras coisas mais de cima do cais, este que já está prestes a cair, e mesmo assim, os ditos “peixeiros” continuam lá, vendendo, como disse outras vezes, peixes já “desquarado”, por causa do leva e trás, tira do gelo, coloca no gelo, deles, por alguns dias, até a venda. Como fizeram com aqueles da Fernando Guilhon, devem fazer com os demais.
Falta aí, ver ou definir quem é que pode fazer isso. Como quando aconteceu com a mangueira que caiu na Rui Barbosa, com a Trav.Francisco Correa, havia uma discussão de competência, uma secretaria municipal ia verificar se era para podar, ou derrubar de vez, (que eles chamam de sacrificar o vegetal), e a outra depois de notificada era quem iria derrubar, disseram em reportagem em uma TV local a que assisti. Então, a quem caberia a retirada desses “bagulhos” que estão colocando em risco a saúde da população? A pensar que para os restaurantes é uma exigência que os proprietários chegam até a pensar em desistir do negócio por causa de tanta exigência, ou mesmo, burocracia. Já para os vendedores de churrasco de “gato”, por exemplo, tudo é possível. Onde está a igualdade de tratamento e o zelo pela saúde da população santarena?
Na terça-feira desta semana que ora se finda, ouvi um comentário em uma reportagem sobre o trânsito, onde um motorista, em horário comercial, cometia uma infração, na Travessa Turiano Meira, com a Av. Mendonça Furtado. A secretária da dita Secretaria de Mobilidade e Trânsito disse que lamentava a imprudência do motorista. Bacana, esta saída! Não, dona secretária, não era para a senhora apenas lamentar, era para dizer porque ali não havia fiscalização. Como, na realidade, não há fiscalização, em qualquer parte da cidade. Parece que após a inauguração do shopping na Fernando Guilhon, onde alguns agentes de trânsito ficaram ali, olhando a mudança do sinal, do semáforo instalado, cansaram e sumiram!.
Na cidade toda, não se encontra um agente de trânsito, nem para remédio. (nem os que apareceriam aos sábados no Mercadão 2000 e na feira da Cohab), Um exemplo mais claro é na esquina da Rui Barbosa, com a Trav. dos Mártires, não há um agente de trânsito, nem antes, nem na hora de pico, será que os integrantes dessa secretaria confiam naquela faixa de pedestre, que está quase sumindo? O que ocorre, em todas as outras existentes na cidade. Está na hora de parar de caiar as sarjetas e passar a passar uma cal para clarear as faixas de pedestres.
Em rede nacional, foi falada que em Goiânia e outras cidades do estado de Goiás, os comerciantes fazem da calçada, a extensão de suas lojas, colocando nas calçadas, fogão, geladeira, sofá, cama, guarda roupa. Ora, aqui em Santarém, que já havia alguns comerciantes que usavam desse expediente, como aqueles que se diziam, pobres coitados camelôs e fizeram a prefeita MARIA DO CARMO destruir a Praça do Relógio para abrigá-los, mas o compromisso de que, iriam respeitar a calçada e de que não faria “puxadinho”. Veja a esculhambação, por lá. Justamente ao contrário do acordado
E o caso está aumentando aqui em Santarém, com a chegada dessas lojas, justamente do estado de Goiás, que estão aqui se instalando e começam a praticar o mesmo que por lá faziam, e que está sendo combatido por lá e por que não combater aqui? Em total desrespeito ao Código de Postura do Município. Baixou o “tesão” daquela secretaria municipal que levava até PM disfarçado para organizar as calçadas no centro comercial. Após a primeira “bronca” não saíram do comércio, faltou peito, ou era só rabo de palha. Agora que não vão fazer mesmo, porque já vem o ano da eleição e nesse ano ninguém “mexe com ninguém”. Ou mesmo já não estão mexendo, basta ver o nosso elevado no complexo da Praça da Matriz, que diariamente vira escritório de empresas, principalmente de vendedoras de motos, claro que deve ter a autorização, licença, Alvará de quem tem poder para tal. Ou estão fazendo vista grossa.
E o caso da área do Parque, que está virando estacionamento diário, e exposição de diversos tipos de vendedores, como também já retiraram, dali, até vendedores de veículos, mas estão voltando. O único que não voltou até agora, foi o chafariz que funcionava, à noite no Parque, pela antiga Silva Jardim. O que foi que houve? Não pagaram a conta de água e a COSANPA cortou o fornecimento, ou é mesmo descaso da secretaria responsável, que não pode manter o que outrora funcionava a contento? Ou, ainda será que, também, baixou o “tesão” da secretaria responsável?
Quando os moradores da Cohab viram um trator “ciscando” as ruas do conjunto pensaram que já era a tal ordem de serviço para asfaltamento da Turiano Meira. Ledo engano. Respondia para alguns que vieram me perguntar, que era a prometida operação verão, desde o início do atual governo, só agora chegou por aqui (o que prova que o cumprimento de prazo e horário, não é forte desse governo, basta, ver o prazo, da pista de atletismo do Parque da Cidade, do Centro Cultural João Fona, já adiado por cinco vezes e como já disse será no próximo dia 24 de outubro, quando outrora, se festejava o aniversário de Santarém porque o 22 de junho de muito já se passou. Então, não é o asfaltamento da Turiano Meira, e Anísio Chaves que vai ter a pontualidade britânica, o que será uma descaracterização desse governo. E o pior é que saiu a buraqueira, e veio a poeira, alguns moradores já começam a colocar galhos de árvores e outros entulhos, para interditar as ruas como estão fazendo os moradores do bairro do Maracanã e da Marcílio Dias na Área Verde..
Uma pergunta me veio a mente, quando ouvi a entrevista coletiva do secretário Municipal de Meio ambiente e do Prefeito Municipal de Santarém, sobre o resultado do exame de balneabilidade, realizado em pontos das praias da Vila de Alter do Chão. Foi uma euforia geral. Hoje está adequada para o banho, não para beber. Aí é que me vem a pergunta, durante esse período todo em que se aguardava o resultado dos exames, os esgotos foram redirecionados, para outro lugar, ou continuaram jorrando nas águas do Rio Tapajós?. Se assim permaneceu, de nada valeu todo esse esforço para acalmar os banhistas, do Lago Verde, para quem não lembra ou não sabe, ali já foi palco do festival da pesca do tucunaré. Lembram?. Será que vão ter coragem de examinar as águas de frente de Santarém? Como diria o saudoso Professor Nicolino Campos, parodiando A CANÇÃO DA MINHA SAUDADE: Nunca vi praias tão sujas/ como aquelas ditas cujas/ do torrão em que nasci…..
Quero externar as minhas condolências, aos familiares, do meu confrade da Academia de Letras e Artes de Santarém, ÉFREM DE JESUS NEVES GALVÃO, de onde era membro e ocupava a cadeira de número 33, falecido no último dia 9 de agosto. Santarém perdeu um grande intelectual, e um filho compromissado com a cultura e a história de nossa terra e de uma ampla visão universal, mostrada em seus textos nas obras que escreveu e publicou. Que o nosso Pai de bondade, o receba no reino da glória e lhe dê hospedagem em uma de suas moradas. Adeus ilustre filho do bairro da “latada.
Hoje tem o melhor da saudade, no Fluminense, com a banda Stillus, a partir das 23 horas, uma promoção da paróquia de Aparecida.//// e no dia 21de Agosto tem ROSELITO E LÍGIA MÔNICA, diretamente de Macapá para fazer o Baile em homenagem aos Pais. Reservas de mesas pelo fone; 991-919259.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *