LAUDATO SI, MI SENHORE
Quero iniciar este meu texto com os versos que o São Francisco de Assis cantava, que estão presentes na obra: “O Cântico da Criaturas” onde recordava que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços: “Louvado seja, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras”.
Já o Papa Francisco em sua carta encíclica, Laudato Si’, diz que: “a violência que está no coração humano ferido pelo pecado, vislumbra-se nos sintomas de doença que notamos no solo, na água, no ar e nos seres vivos. Por isso entre os pobres mais abandonados e maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada que, “geme e sofres as dores do parto” (RM 8,22). Esquecemo-nos de que nós mesmos somos terra (Gn, 2,7). O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o seu ar permite-nos respirar, e a sua água, vivifica-nos e restaura-nos”.
Neste momento de recesso da labuta diária, pausa para os festejos natalinos, nada melhor que voltarmos as atenções para a nossa casa, o nosso planeta, o nosso mundo. E, em especial, a nossa região que sofrendo uma das maiores agressões de toda a história – das expedições das especiarias dos sertões, para a retirada da baunilha, copaíba, pau rosa, sorvo, balata, cumaru, e muito outras. Depois a biopirataria, da aguada ilegal das grandes embarcações, até a derrubada das florestas, não só pelas madeireiras e plantações de soja, até, o desastre (tal qual o de Mariana, em Minas Gerais), da enxurrada da lama para o nosso Igarapé do Juá, brevemente, como nos versos de Beto Paixão “ai que saudades do Maicá”. Lamentavelmente estamos presenciando a agonia lenta, do Rio Tapajós.
Por outro lado pensamos nesse momento que outra forma de oração e de religião. Ao recordamos que “o anjo Gabriel anunciou a Maria, de que teria um filho, e que este seria chamado o filho do Altíssimo.” E outro anjo disse aos pastores que havia nascido o filho do altíssimo e colocou a estrela Guia a dirigir, os reis magos, Baltazar, Belchior e Gaspar e visitar o Rei do Universo. Ao reverenciá-lo, ali encontraram o Rei numa manjedoura, contrariando todos os padrões de nobreza, da época e até os atuais, pois não era de marfim, ouro ou outra forma luxuosa.
A manjedoura, no estábulo era onde se alimentavam os animais como, gado, ovelha e o jumento, este vai fazer parte da Sagrada Família, como o condutor da mãe de Jesus, na fuga para o Egito e na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, no hoje, festejado Domingo de Ramos.
A pobreza, a simplicidade e a humildade vem da natividade de Jesus e vai até as suas últimas palavras, no Calvário. “Perdoai porque eles não sabem o que fazem”. E, até hoje, a humanidade, parece que não sabe o que faz.
Neste momento em que vivemos em um mundo conturbado cm violência, radicalismo, miséria e fome, tudo isso como forma de violência, as palavras do Anjo do Senhor ainda permanecem vivas: Gloriae in Excelsis Dei, ou seja “Gloria a Deus nas Alturas” e, como o reforçou o Papa João XXIII em sua Encíclica “Pacem in Terris” a todo mundo católica, mas acrescentava: “e a todas as pessoas de boa vontade”. Com essa reflexão quero desejar um bom, feliz e santo Natal para todos os que me leem, nesta noite feliz em que bate o “sino pequenino, sino de Belém/ já nasceu Deus menino para o nosso Bem.” PACEM IN SANTARÉM.
Após aplicarem a primeira camada de asfalto na Turiano Meira, na Cohab, resolveram interditá-la, segundo as boas e más línguas, por ordem judicial, em razão da falta de sinalização para evitar acidentes, como ocorreu, recentemente, na Sérgio Henn com a Anysio Chaves. Ora fecharam apenas na Muiraquitã e na Moaçara, para entrada de carros e o restante da ficou livre. Quem gostou disso foram os motoqueiros, alguns ditos mototaxistas porque, passam livremente, entre os obstáculos e estão usando a via, como pista de corrida e para a prática de “pega”, aí o perigo de um acidente fatal é maior e iminente. Cadê ou que é de os agentes de trânsito?
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Lamentável, o acidente, que ocorreu no Museu de Língua Portuguesa, em São Paulo, o único no mundo sobre uma Língua. Logo agora, que estava me programando para visitá-lo em março/2016.
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No ano que vem Belém do Pará completará 400 anos, a votação para escolha do símbolo de Belém, dentre os mais votados estão Círio de Nazaré e Ver-o-Peso. Estava em dúvida qual dos dois para mim, marca mais Belém do Pará, a nossa capital. Mas como alguns evangélicos estão fazendo movimento através das redes sociais, para não votarem no Círio de Nazaré, vejam só! Onde estamos chegando, com o fanatismo religioso. Então, decidi votar e pedir para que votem pelo Círio de Nazaré! Amém.