Veículo da Emater de Monte Alegre é depenado
O crime contra o patrimônio público está sendo cometido no município de Monte Alegre, região da Calha Norte, contra o veículo Ranger, placas JVK-5064, pertencente à Emater de Monte Alegre, que já está sem uma bomba do sistema hidráulico. Pior é que a depredação do veículo, que é patrimônio público, pertencente á União, sofre a ação de vândalos sem que ninguém tome quaisquer providências.
Fatos – no cruzamento das rodovias PA’s 423 e 254, em janeiro de 2009, a caminhonete Ranger da Emater de Monte Alegre começou a ser depenada. Há pouco mais de um mês, uma bomba do sistema hidráulico do veículo, com valor na faixa de R$ 15 mil, foi roubada do que restou do veículo. Na época do acidente, no cruzamento das rodovias PA’s 423 e 254, em janeiro de 2009, o veículo tinha chegado ao Município e estava com menos de 4 mil quilômetros rodados.
O veículo, depois que sofreu o acidente, no cruzamento das Rodovias, ficou abandonado no pátio da Emater local até dezembro passado, quando foi rebocado, não se sabe por qual motivo, para a sede da Cooperativa Integral de Reforma Agrária de Monte Alegre (Cirama), também comandada por militantes do PT, na sede do Município, no início da rodovia PA-423.
A serviço dos graúdos – Quando sofreu o acidente, o veículo da Emater estava voltando de mobilização e reunião de campanha para a eleição do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras (STTR) de Monte Alegre, na comunidade de Novo Brasil. Segundo fontes, era um domingo, e nele estavam Zé Costa, ex-presidente do STTR e atual vereador do PT; o candidato da situação à presidência do STTR e militante do PT local, Zeca Bento; o presidente da Cirama, o chefe do escritório local da Emater, Elienai Cardoso, e um líder da comunidade de Novo Brasil, onde aconteceu a reunião de campanha eleitoral.
Diante do escandaloso aparelhamento político do órgão e de seu patrimônio, funcionários da Emater, na região, mais que indignados, encaminharam documentos à direção regional e estadual do órgão com pedido de investigação, mas nada, exatamente nada, foi feito.
“O que nós queremos não é vingança, mas justiça; queremos, mesmo passados mais de dois anos, que a direção estadual do órgão mande apurar as denúncias e as responsabilidade por tamanho prejuízo ao órgão com a perda do veículo”, disse uma servidora da Emater indignada, que por motivos óbvios não quis se identificar.
Por: Carlos Cruz