Feto é encontrado dentro da UPA 24 Horas em Santarém

Uma grande movimentação de funcionários e de policiais civis e militares foi vista na noite de desta quinta-feira, 17, na UPA/24 Horas, da Avenida Curua-Una, em Santarém, oeste do Pará, onde um feto foi encontrado dentro da unidade de saúde. Os funcionários acreditam que a mãe da criança tenha feito um aborto e deixado os restos mortais, dentro do vaso do banheiro da recepção e a placenta no chão da UPA.

Investigadores da 16ª Seccional da Polícia estiveram no local realizando os primeiros levantamentos, no sentido de identificar a mãe do bebê.

Porem, segundo os policiais, tanto os servidores da recepção quanto os pacientes que se encontravam na unidade de saúde não souberam informar se a mãe do bebê teve ajuda de algum funcionário ou se ela fez o aborto em casa e se dirigiu a UPA para abandonar a criança.

Segundo a Polícia Civil, a equipe que estava de plantão foi orientada a registrar um Boletim de Ocorrência, para que o Inquérito Policial possa dar prosseguimento nas investigações, com o intuito de esclarecer o fato.

Uma equipe do Centro de Pericias Cientificas Renato Chaves (CPC) fez a remoção do corpo da criança. Os médicos não avaliaram quantos meses de vida tinha o bebê, mas informaram que ele já estava formado e no período de nascer.

Além do caso da UPA, outras ocorrências de fetos abandonados foram registradas em Santarém. Em setembro do ano passado, um feto foi encontrado em um terreno baldio, localizado na Avenida Castelo Branco, bairro Interventora. Segundo a polícia, o feto foi encontrado por uma dona de casa e estava em uma sacola plástica dentro de um armário velho, no meio de entulhos jogados na área.

A dona de casa Rosilene Passos foi quem encontrou a criança. Ela afirmou que passava na rua com a filha na direção de um supermercado, quando avistou a sacola. “Eu vi a sacola e curiosa fui ver o que tinha dentro dela. Quando peguei, eu vi outra sacola. Então eu rasguei e vi um negócio, parecia assim um rato e joguei. Depois eu chamei minha filha para ver de perto o que era”, contou.

A Polícia Civil foi acionada e iniciou as investigações sobre o caso. O CPC Renato Chaves esteve no local, onde fez a remoção do bebê e o conduziu para a sede do órgão, onde foi realizado exames, com intuito de identificar a origem do feto.

Fonte: RG15/Impacto