Descaso – Falta remédios e enfermeiros no bairro do Laguinho
O recém eleito presidente da Associação dos Moradores do Bairro do Laguinho (Ambal), Jurandir Azevedo, esteve em visita à redação do jornal O Impacto, enumerando as carências que ainda existem no bairro.
Jurandir Azevedo criticou a maneira como o bairro está sendo visto pelo poder público. “Para se ter uma idéia do descaso, faltam remédios no Posto de Saúde do bairro e material humano, para atender quem procura a Unidade de Saúde”, citou o líder comunitário.
Outro problema diz respeito à segurança do bairro, o que segundo o líder comunitário está sendo sanado. “Melhorou um pouco, principalmente em uma área crítica do bairro, que é o Bosque da Vera Paz. Com apoio da imprensa, a Polícia sempre está visitando o local. Isso inibiu um pouco a ação dos marginais”, citou Jurandir. ”Em relação ao tráfico de drogas, o problema ainda persiste, principalmente na área do Bosque, mesmo assim diminuiu a incidência de traficantes e drogados”, falou.
Jurandir Azevedo alertou para o fato de que a limpeza pública está deixando a desejar nas ruas do bairro. “O bairro do Laguinho encontra-se sujo, sem limpeza pública eficiente, tem muito lixo, fato que preocupa. Temos que nos preparar para a festa de nosso padroeiro, Santo Antônio, que começa no dia 4 de junho e vai até o dia 13, e precisamos além da limpeza no bairro, de maior segurança policial”, alertou.
REVITALIZAÇÃO DO BOSQUE: Dentro do Plano de Ação proposto pela nova diretoria da Associação dos Moradores do Bairro do Laguinho (Ambal), entre outras, encontra-se a revitalização do Bosque Vera Paz, que ocorrerá, a partir da plantação de mudas de árvores e plantas ornamentais. “Para essa ação, vamos buscar parceiros junto a Emater, escolas da comunidade e pessoas interessadas para fazer um mutirão em prol da arborização do Bosque Vera Paz”, declarou Jurandir Azevedo, líder comunitário do bairro do Laguinho.
ELEIÇÃO: No sábado passado, houve aclamação da chapa que teve como presidente eleito Jurandir Azevedo, que é conhecido pelas muitas campanhas que encabeça a favor do bairro do Laguinho, tendo como vice-presidente Valéria Maria Bentes Ferreira. Eleita para o triênio 2016/2019, a chapa “Promovendo o Bem Comum”, apresenta o Plano de Ação que dentre muitas prioridades, tem o combate ao pó da soja e poeira da soja, que segundo os moradores, atinge pessoas e residências no bairro, causando sérios problemas pulmonares. Saúde, educação, cultura e lazer, limpeza do bairro também fazem parte do Plano de Ação.
HEMOPA NÃO POSSUI SANGUE PARA ATENDER POPULAÇÃO: A informação de que o banco de sangue do Hemopa Santarém não possui material suficiente para transfusões, foi dada a equipe do jornal O Impacto por Maurício Tapajós, técnico em enfermagem e também um dos coordenadores da instituição.
“Na verdade, quase todos os tipos de sangue estão em falta, principalmente os tipos raros: O e B negativos”, citou Mauricio Tapajós. “Quase todos os dias têm acidentes de trânsito em Santarém, isso é fato, não podemos fugir da realidade, principalmente acidentes envolvendo motos em número muito alto”, alertou. “Mas independente de todos esses fatores, temos que atender aos demais problemas que ocorrem na saúde pública”, disse o técnico.
Um dos fatores que também sobrecarregam e faz com que o estoque de sangue seja insuficiente é que o Município atende através do hemocentro de Santarém todos os 18 municípios que compõe a região Oeste do Pará. “O Hemopa de Santarém precisa estar preparado para fazer esse atendimento”, falou Maurício Tapajós.
MEDO NA DOAÇÃO: Um dos detalhes que mais influenciam para a quantidade baixa de sangue no banco de transfusões do Hemopa Santarém é o medo que algumas pessoas têm em doar o líquido da vida de suas veias, direto para a dos pacientes. “As pessoas ainda têm certos mitos que impedem de doar sangue. Dizem que vai engrossar, outros falam que vai afinar o sangue. De jeito nenhum, a doação de sangue é um ato muito simples e muito fácil, é só a pessoa ter a atitude de vir até o Hemocentro e fazer a doação”, disse Maurício Tapajós.
Por: Carlos Cruz
Fonte: RG 15/O Impacto