Governo Federal suspende leilões de portos, incluindo as áreas de Santarém
O Governo Federal decidiu suspender a segunda etapa de leilões de áreas portuárias, que estava marcada para a próxima sexta-feira (10). Segundo informações da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), até segunda-feira passada, a ideia era manter a oferta da área de fertilizantes do porto de Santarém e adiar a de outras cinco, destinadas à movimentação e ao armazenamento de grãos, localizadas também em Santarém, Vila do Conde e Belém, todas no Pará.
Mas o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil divulgou nota em que afirma que todos os leilões serão adiados. O argumento é que é necessário fazer ajustes na modelagem dos editais, “com o objetivo de melhor atender à demanda atual”.
Adiamentos
Inicialmente, a segunda etapa dos leilões, contemplando seis áreas (duas em Santarém, uma em Vila do Conde e três em Belém), deveria ter ocorrido em 31 de maio. No entanto, houve adiamento por conta de problemas técnicos na Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), que impediram que fossem dadas respostas a pedidos de impugnação dos editais.
Com isso, o procedimento foi remarcado para 10 de junho. Porém, o governo federal optou por suspender o processo. O Ministério afirma que é necessário “aguardar a consolidação de alternativas logísticas de escoamento pelo Arco Norte que já vêm sendo adotadas pelo setor empresarial como a utilização de TUPs (Terminais de Uso Privado)”.
A pasta divulgou, ainda, que, “consultado pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, sobre o interesse em participar do certame, o setor mostrou interesse nas áreas oferecidas, mas alegou não ser este momento oportuno, devido às perdas no setor agrícola e ao quadro econômico ainda instável”.
RG 15 / O Impacto com informações da CNT
Toda obra que envolve muito dinheiro deveria ser responsabilidade dos setores privados. A Cargill investiu 20 milhões de dólares ã época e com certeza hoje usufrui do investimento. Se fosse depender de obras públicas para o escoamento dos grãos, estaria até hoje aguardando “ajustes, modelagens, e por aí vai.) Governo tem que investir mesmo é na saúde, educação e segurança. Sem contar que o setor privado é produtivo, não superfatura obras (especialidade dos governantes) e gera nossos empregos.