Doença misteriosa ameaça agricultores na região
Uma doença que é transmitida pelo rato, e que segundo comentam técnicos da Emater, pode ser bem pior que a Leptospirose, pode estar assolando parte da região Oeste do Pará. A denúncia pode ser divulgada com maiores detalhes, assim que os técnicos da Secretaria municipal de Saúde e Centro de Zoonoses terminarem as pesquisas com material que foi coletado na região afetada.
Fatos – Em uma viagem feita a mais de dois meses, por técnicos da Emater, em conjunto com outras instituições ligadas á terra, que incluiu Costa do Tapará, Santana do Ituqui e Aritapera, na região do Lago Grande, foi constatada que os agricultores estavam tendo dificuldades com roedores em suas plantações. Foi acionada então uma força-tarefa, com apoio de integrantes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Ibama, constatando que ratos estavam invadido e destruindo as plantações nesta região. Foi então que técnicos da Sespa entraram em cena para identificar se a praga seria rato urbano ou silvestre.
“Na Várzea nunca foi constatado este tipo de rato silvestre, o que pode ter acontecido é o rato ter vindo nestas barcaças ou nas balsas, que chegam do centro-sul do País com soja, e que partiram deixando os roedores que se multiplicaram na região”, explicou Francisco Chaves, que é engenheiro agrônomo e coordenador da Emater em Santarém. Junto com o coordenador, também trabalha o engenheiro agrônomo Agnaldo, do Assentamento Tapará o engenheiro de Pesca Janilson, do Uricurituba, e Iomar do Ituqui.
O diagnóstico definitivo foi feito pelo Centro Regional de Saúde, em Santarém, que identificou o animal (rato), como sendo de origem silvestre, indicou que sua eliminação teria que ser feita em parceria com o Ibama e apoio dos órgãos que fazem parte da força-tarefa que estão prontos para combater mais esta praga que inferniza a vida do agricultor santareno.
Na quarta-feira, (30), técnicos da Emater, associados com veterinários e um biólogo estiveram na comunidade Costa do Tapará, onde proferiram palestras de preservação do mal da Rantavirose, transmitida pelo rato, e que se constatado, é bem pior, mais perigosa do que a Leptospirose.
Por: Carlos Cruz
Nao sei de onde veio a ideia de que ratos silvestres sao trazidos por barcaças e navios e, conforme diz o sr. Francisco Chaves, propositadamente despejados por aqui. Cade a confirmacao disto??
Vamos trabalhar e averiguar o que acontece no ambiente, sem inserir culpa em ninguem sem provas.