Pecuarista denuncia esquema de invasão e venda de terras
O pecuarista João do Carmo Batista Dorneles, de 73 anos, de posse de documentos expedidos pelo Incra que comprovam o direito de propriedade referente uma área de terra invadida por “Sem Terras” na região de Novo Progresso, procurou nossa reportagem na semana passada, para fazer uma grave denúncia.
João Dorneles afirma ser proprietário da área desde 1978 e que os verdadeiros donos são sua família. A propriedade foi invadida por pessoas que se intitulam “Sem Terra”, a mando de uma associação que alega ter recebido em doação esta área de terra, localizada no km 988 da rodovia Cuiabá/Santarém, no município de Novo Progresso.
Dorneles apresentou documentos, vários Contratos de Compra e Venda (CPCV) expedidos pelo INCRA, com processo fundiário requerido em 1982. Junto com a documentação, apresentou também um Boletim de Ocorrência (BO) informando que sua propriedade foi invadida, registrado na Delegacia de Polícia Militar na Comunidade de Castelo de Sonho no dia 05 de novembro de 2003.
João explicou que sempre acompanha as notícias da cidade e região pela imprensa, onde leu a reportagem “Produtores se organizam contra investida de invasores ligados ao MST em Novo Progresso”. Foi onde tomou ciência da gravidade da situação em sua terra e procurou nossa reportagem para explicar os fatos envolvendo esta propriedade.
João Dorneles explicou que em 2003 estava de posse da terra, que trabalhava fazendo pastagens e para criar bovinos. “A dificuldade era grande e foi onde apareceu o Vilela (Junqueira Vilela), que comprou um direito de posse de um vizinho de sua propriedade e contratou o conhecido na região “Tião Vilela”, homem temido e violento, para tomar conta da posse. Este homem administrava uma equipe de pistoleiros – ele foi assassinado dois anos atrás no distrito de Vila Isol – esta turma dos Vilelas foi invadindo tudo naquela região e tivemos que tirar nossa família para não morrer. Eu não podia expor minha família, iríamos morrer”, declarou João Dorneles.
SEM TERRA: Perguntado sobre a declaração do fazendeiro Anderson Estotes, que divulgou um vídeo afirmando ser legítimo dono da área há mais de 20 anos e que doou parte da terra para uma associação para fins de assentar famílias de “Sem Terras”, Dorneles disse não conhecer este cidadão e que ele esta faltando com a verdade. “Ele está iludindo a associação e as pessoas. Na verdade, está induzindo a invadir a terra. Não fui até lá para ver quem são, mas estão invadidas por pessoas que muitas vezes tem boa intenção e que deixam se levar por falsas lideranças, falsos líderes, que têm interesse em beneficio próprio, colocando famílias de bem em conflito com a sociedade”, lamentou Dorneles.
“A invasão está sendo coordenada por uma associação de “Sem Terras”. Para mim é uma quadrilha que invade terras para depois vender”, comentou. “Eu sou o dono há mais de 30 anos e sai para não morrer. Após a Polícia Federal colocar na cadeia os Vilelas (assisti a reportagem na televisão), criei coragem e voltei para tomar posse do que é meu”, afirmou João Dorneles.
O CRIME: Segundo a Polícia Federal, que vem investigando este tipo de crime há alguns anos, existe no País movimentos que são formados para invadir terras – eles se enquadram em associações, que muita das vezes a maioria que lá estão, são pessoas que nunca foram lavradores. Entre eles tem comerciantes, profissionais liberais, radialistas, religiosos e até políticos, que se aproveitam das manifestações, pagam inscrições e mensalidade para permanecer no quadro da entidade gerando lucro para os lideres e por fim acabam em fazer parte de uma facção criminosa, expulsando os fundadores, que após tomar posse da área invadida o intuito é vender os lotes rurais.
“A maioria dos membros destas associações paga para participar, uma contrapartida em dinheiro para cada associado que pode vir custar até R$ 100,00 (cem reais) e continuam pagando mensalidade que vai de R$ 20,00 até R$ 40,00 reais, com a promessa de receber um lote de terra invadida, muitas vezes usam até o nome do Incra para aumentar os associados”, relatam. “Este dinheiro é para despesas com advogados e correr atrás da papelada”, alegam.
REINTEGRAÇÃO: João do Carmo Batista Dorneles aproveitou para passar um recado às pessoa ligadas ao movimento que invadiu sua propriedade e para a sociedade progressense , que seu advogado já está de posse de todos os documentos necessários e que ainda esta semana vai requer na Justiça a reintegração de posse da área.
DOAÇÃO: Perguntado se tem interesse em doar parte da área, João Dorneles disse que vai depender exclusivamente da Associação dos Produtores, sendo que o presidente Agamenom é quem vai cuidar disto, “mas desde que os produtores em consenso queiram fazer isto”, finalizou.
Fonte: RG 15/O Impacto e Adécio Piran (Folha do Progresso)
É VERDADE EXISTE UMA GRANDE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO OESTE DO PARÁ, QUE VAI ALÉM DE INVASÕES DE TERRAS IMPLANTANDO A TEORIA DO TERROR. EXISTE UMA ONG CHAMADA DE GRUPO DE DEFESA DA AMAZÔNIA ONDE PARTICIPAM INTEGRANTES DO GOVERNO COMO FUNCIONÁRIOS DO INCRA DE SANTARÉM IBAMA E ICMBIO, E ALÉM DE CONTRATOS FRAUDULENTOS COM O PROGRAMA TERRA LEGAL E OUTROS CONVENIOS ELES ARTICULAM A DESESTABILIZAÇÃO SOCIAL, FUNDIÁRIA E AMBIENTAL DO OESTE DO PARÁ. ESTE GRUPO ESTÁ FORTEMENTE VINCULADOS A ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS DE DENTRO E FORA DO PAIS E ESTÁ A DESSERVIÇO DA AMAZÔNIA,LIGADOS A FETAGRI, MST, E STTR.
são lobos em pele de cordeiro!!!!!!!
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