Caso Alepa: acusadas participam de acareação e mantêm depoimentos

Monica Costa Pinto e Mylene Vania Carneiro mantiveram as mesmas versões de depoimentos anteriores.

Duas das 14 pessoas acusadas de participar de um esquema de inclusão de servidores fantasma na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) participaram de uma acareação para esclarecer pontos dos depoimentos anteriores das acusadas, na manhã desta segunda-feira (29), presidida pela juíza Alda Gessyane Tuma, da 11ª Vara Penal de Belém. Monica Costa Pinto e Mylene Vania Carneiro Rodrigues mantiveram as versões de depoimentos anteriores. Participaram também os advogados de defesa e o promotor de justiça Wilson Brandão.

A acareação durou cerca de 40 minutos e foi solicitada pelos advogados de defesa de José Robson do Nascimento, o ex-jogador conhecido como “Rob Gol”.

Em depoimento, Mylene Carneiro Rodrigues afirmou que Monica Pinto qteria lhe empregado na Alepa, para ocupar cargo comissionado, sob a promessa de repassar valores a mais que seriam depositados na sua conta corrente do Banpará. Mylene declarou que, ao ser admitida, foi lotada no gabinete do ex-deputado Júnior Hage mas, ficou à disposição da então amiga.

Já Monica Pinto nega e afirma não ter tido ingerência alguma na recontratação de Mylene Rodrigues ou de outras pessoas, na folha de pagamento da Alepa. A ré afirma que a ordem de colocação da funcionária foi de Daura Hage e de Maria Genuina Carvalho de Oliveira, à época superiores hierárquicos de Monica Pinto no órgão.

No final da acareação, a juíza determinou à Secretaria verificar o recebimento de documentos solicitados por advogados de defesa e Ministério Público como: declarações da Refeita Federal, informações da Alepa com a relação dos deputados, no período de 2007; relação dos servidores e formas de ingresso no órgão, entre outros. Após a reunião da documentação, a juíza poderá definir prazo para que acusação e defesa apresentem seus memoriais finais e, ao final, prolatar sua sentença.

Fonte: Portal ORM

 

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