Eduardo Fonseca Ed. 1162
JÁ PODEIS, DA PÁTRIA FILHOS
Já podeis, da Pátria filhos, Ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil. … Longe vá… temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil. Os grilhões que nos forjava Da perfídia astuto ardil… Houve mão mais poderosa: Zombou deles o Brasil.
Início esta semana com as duas primeiras estrofes do Hino da Independência, para reflexão sobre o momento histórico que festejamos e por que passamos. E aí vai, também, uma pequena gravura para lembrar do momento histórico por que passou o Brasil há 195 anos atrás., quando a “Brava Gente Brasileira”, queria e rompeu os grilhões de prendiam Brasil à Portugal, porque o Brasil após ter sido Reino Unido de Portugal e Algarves, em 1808, voltava agora por decretos do governo da metrópole a mera condição de colônia e D. Pedro, o Príncipe Regente, como uma espécie de governador. Isso entre outras causas, como exploração das riquezas, monopólio da coroa em outras mercadorias e produções, queda da produção mineral e da produção da cana de açúcar, o aumento dos impostos e a intimação do retorno imediato do Príncipe D. Pedro e a Princesa Leopoldina. Então, só restou ao Príncipe Regente, dizer que a partir daquela data, 7 de setembro de 1822, era Independência ou Morte, para os brasileiros. Que nos sirva de exemplo essa atitude dos portugueses que tornaram o Brasil, parcialmente independente. Logo vamos nos unir e tomar por exemplo o gesto da brava gente brasileira do século XIX e aplicá-la no século XXI.
UMAS E OUTRAS: Neste final de semana onde se diz que se encerra a Semana da Pátria. Lembro-me de um episódio ocorrido na terça-feira, dia 05 do corrente, nas dependências da Câmara Municipal de Santarém, oportunidade em que se realizava ali uma sessão especial em homenagem ao Dia do Psicólogo. No momento em que entoavam o Hino Nacional Brasileiro, muitas pessoas na área externa do prédio do Palácio Tapajós, ficaram de pé, perfilados, cantando o Hino. Mas para a nossa surpresa, um grupo de estudantes – daqueles que não “estão nem aí”-, continuaram no papo, sentados, com sorrisos, risos e até gargalhadas, durante os acordes do Hino Nacional. Fiquei a pensar e comentar com o meu colega Pedro Lavor, o que o País pode esperar desse pessoal, deste jeito? Não estão ligando, nem estão ligados pelo que está acontecendo ao seu redor, e nem respeitam o Hino Nacional.
Também pudera, num País em que foi se retirando algumas importantes disciplinas e culturas dos seus currículos, como línguas, neolatinas e anglo saxônicas. Assim como retiraram o ensino da música, canto orfeônico, moral e cívica, OSPB e hoje algumas culturas orientais que influenciaram a nossa. A isso, no decorrer dos tempos foi-se acrescentando a falta de respeito aos símbolos nacionais e aos cidadãos, (isso não se aprende na escola, já deve vir da família). Até parece a música do Paulinho da Viola. “irmão desconhece irmão”. E o resto é que se “lixe”. ///////// Aí, lembrei-me que um dia um jovem me abordou e disse que não entendia o que significava CLAVA FORTE, no Hino Nacional; respondia-lhe que CLAVA era “uma arma formada por um pedaço de pau mais grosso em uma das suas extremidades”, resistente! E complementei que era bem o que mereciam esses corruptos de carteirinhas que assolam o País, receber na cabeça, com força! /////// Nesta sexta-feira o FLUMINENSE apresenta o Baile de Saudade, com a Banda Estação Ponto Com. //// A partir desta sexta haverá uma PAUSA nas promoções do Fluminense, por causa dos festejos do SAIRÉ. Voltaremos em outubro.