Governo do Pará constrói seis novos hospitais públicos
Hospital Regional de Itaituba terá 160 leitos.
Mesmo com a grave crise econômica que o Brasil atravessa, o Governo do Pará continua investindo pesado na área da saúde, com a construção de seis novos hospitais públicos em diversas regiões do estado. São unidades consideradas estratégicas para cada região que vai recebê-las, totalizando 800 novos leitos e um investimentos de cerca de R$ 540 milhões. O objetivo do governo é ampliar e descentralizar o atendimento na rede pública, melhorando a assistência à população em todo o Pará.
No interior, cinco importantes hospitais de grande e médio porte que tiveram os serviços paralisados em função da crise, já estão com as obras a todo vapor: Castanhal (230 leitos) e Capanema (58 leitos), no nordeste do Pará, e Itaituba (160 leitos), no sudoeste, ganharão, cada um, seu Hospital Regional. O governo também já está finalizando e deve entregar ainda este ano as obras de reforma e ampliação do Hospital Municipal Santa Rosa, em Abaetetuba, que terá 72 leitos, e do Hospital Materno-Infantil, de Barcarena, com 30 leitos.
Além destes, a Região Metropolitana de Belém também vai ganhar um reforço importante na rede hospitalar com a conclusão, em 2018, das obras do Abelardo Santos – que será o maior hospital público da região metropolitana da capital, beneficiando cerca de 1,2 milhão de pessoas. Com dez andares e 250 leitos, a unidade recebe recursos de cerca de R$ 196 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os serviços que serão oferecidos estão urgência e emergência, clínica pediátrica e cirúrgica, traumatologia, terapia renal, unidade de transplante, maternidade, Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) infantil e adulto e centro cirúrgico com cinco salas.
Segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), responsável pela execução do projeto, cerca de duzentos operários trabalham atualmente no canteiro de obras do Abelardo Santos e quase metade dos serviços já foram concluídos. Agora, o prédio principal está recebendo o acabamento, as instalações hidráulica e elétrica, além de sistema de ar condicionado. “O governo já está com os recursos garantidos para a conclusão de todas essas obras, seja através de financiamentos ou de recursos do orçamento geral do estado”, informou o secretário de Obras, Ruy Mendonça. Ele destacou também que as novas unidades de saúde serão dotadas dos mais modernos equipamentos existentes no mercado, para melhor atender a população.
Regional de Castanhal
No canteiro de obras do Hospital Regional de Castanhal, a 68 quilômetros de Belém, o ritmo também é intenso. São 220 operários trabalhando em duas frentes: a obra do prédio auxiliar já está na concretagem da segunda laje. Paralelamente, outra equipe trabalha na conclusão da fundação dos blocos e infraestrutura do prédio principal, que terá quatro pavimentos, com 230 leitos (dos quais 40 de UTI). Orçado em R$ 84 milhões, o projeto inclui centro cirúrgico com seis salas, ambulatório de especialidades, serviços de urgência e emergência, radioterapia, quimioterapia, hemodiálise e reabilitação.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o hospital vai atender toda a demanda de serviços de alta e média complexidade do nordeste paraense, ou seja, as pessoas da região não precisarão mais se deslocar a Belém para receber esse atendimento especializado.
Todas essas obras vão se incorporar à rede de hospitais do estado para aprimorar ainda mais o serviço hoje ofertado, como explica o secretário de Saúde do Estado, Vitor Mateus: “A construção dos hospitais faz parte de um ciclo de investimentos do governo do Estado iniciado com a instalação dos primeiros hospitais regionais no interior, unidades que hoje são reconhecidas pela excelência dos serviços e atendimento, inclusive com premiações nacionais e internacionais”. E conclui: “Recentemente, o Pará foi apontado, em levantamento do Ministério da Saúde, como o quinto estado brasileiro que mais investe em saúde no Brasil. Isso diante de um cenário de crise econômica que tem feito muitas administrações recuarem”, destacou Vítor Mateus.
Fonte: Agência Pará