Reconhecimento – Rose Fonseca recebe homenagem da Prefeitura de Santarém
Em evento alusivo as comemorações ao dia do servidor público, o Governo Municipal, por meio do Prefeito Nélio Aguiar, conferiu na segunda-feira (30), certificado a Rosey Barros Fonseca, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados para o município de Santarém.
Rose Fonseca é servidora da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Tecnologia (Semdec), e trabalha na prefeitura desde 2013. Atualmente é chefe do Núcleo de Desenvolvimento Econômico.
Coordenação GGI – Um dos trabalhos relevantes desenvolvidos por Rose Fonseca, é referente a mobilização e articulação do Grupo de Gestão Integrada (GGI).
Segundo a servidora pública, o GGI “trabalha para o desenvolvimento regional sustentável e integra os municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos. Trata-se de um Fórum de Trabalho como várias instituições, entidades de classe, órgãos federais, estaduais e municipais, como as secretarias do Município e do Estado, instituições de ensino superior como UFOPA e IFPA, EMBRAPA, EMATER, instituições financeiras, cooperativas, associações comerciais, o STTR, enfim, são 86 instituições que hoje já congregam junto ao GGI, inclusive a iniciativa privada. O GGI surgiu exatamente como uma forma de uma estratégia para o desenvolvimento da nossa região. Então, vamos trabalhar todas essa cadeias produtivas que possam abrir leques e que cada uma possa dar suporte para outra. Na cadeia urbana nós temos o comércio, serviços, turismo, setor imobiliário, a indústria de panificação, indústria de cerâmica. Na cadeia rural temos a agropecuária, hortifrutigranjeiros, mandioca, piscicultura e avicultura e estamos estudando ainda plantas ornamentais, produtos orgânicos e fitoterápicos, que é outra etapa que também será colocada em prática. Dentro dessas cadeias temos vários grupos de trabalhos, que têm expertise de conhecimento e englobam tanto a questão dos gargalos, ou seja, as dificuldades de cada cadeia produtiva, que deixa de estar se desenvolvendo, então, tentam eliminar esse tipo de dificuldade, e vai trabalhando em termos de plano de ação. Por exemplo, em todas as cadeias produtivas temos dois problemas que são unânimes, que são: a questão fundiária e ambiental. Portanto, surgiu-se exatamente por essas questões das empresas, principalmente na área agropecuária de agronegócio, não tinha acesso ao banco, ao crédito, em função exatamente dessas condições. A partir daí passamos a trabalhar com o INCRA, Terra Legal, Sema Estadual e Municipal para poder viabilizar. Com o esforço, existem cadeias produtivas que conseguiram avançar, enquanto existem outras que ainda não, exatamente pela questão fundiária. Por exemplo, avicultura. Atualmente a avicultura entre o eixo Santarém, Mojuí e Belterra existe 44 empreendimentos, entre eles existe uma indústria que inclusive até exporta, que está totalmente ociosa. Mas os avicultores não podem expandir seus negócios, porque eles precisam de financiamento. O financiamento de um galpão para produzir 30 mil aves, gira em torno de 500 mil reais, então, tem que ser financiado, e aí vem a nossa grande dificuldade, tem avicultores que estão em áreas de assentamento do INCRA, e que não possuem o título definitivo”.
RG 15 / O Impacto