A indústria das demarcações de terras – 2

Artigo do empresário Fábio Maia

“Diante desse quadro, é preciso dar um basta imediato nos processos de demarcação”. Antropólogo Mércio Pereira Gomes, ex-presidente da Funai.

Apesar do apelo do ex presidente da Funai, Mércio Pereira, em relação ao total de áreas de preservação ecológica, reservas indígenas e supostos antigos quilombos, que hoje já alcançam aproximadamente 77,6% da extensão do território Brasileiro, inúmeras denúncias de fraudes e relatórios antropológicos manipulados em algumas demarcações, além de muito posicionamento ideológico, a saga dos “garantidores de direitos” parece ser insaciável, culminando agora na busca de áreas produtivas, muitas já ocupadas por produtores rurais!

Os motivos “pretensamente nobres”, abriram espaço para que surgisse uma verdadeira indústria da demarcação. Contudo, uma pesquisa profissional e totalmente isenta, está derrubando muitos desses “nobres motivos”, amplamente divulgado por aproveitadores. Vejam:

No final do ano passado, a agência espacial americana, NASA, divulgou informações importantíssimas que foram no sentido oposto a tudo que vinha sendo divulgado por “pseudoambientalistas”, contra a agricultura brasileira e o suposto aumento no desmatamento. Os dados da NASA, confirmam que boa parte da pressão ambiental imposta ao setor agrícola brasileiro nos últimos anos, envolve interesses políticos, comerciais e muita manipulação hipócrita.

O estudo revela que em média, cada país usa de 20 a 30% de seu território para produção agrícola, chegando a extrapolar e muito em alguns casos, diferente do que dizem de forma desonesta e descabida, parte da elite do funcionalismo público, integrantes da Igreja e as mais de 100 mil Ongs em atuação na Amazônia. Entretanto, agora com informações mais “precisas e seguras”, percebesse que as áreas destinadas ao setor agrícola brasileiro, estão bem abaixo da média mundial.

Segundo a agência americana, a vegetação nativa é preservada em mais de “dois terços” da superfície do Brasil, ficando as lavouras com 64 milhões de hectares, ou seja, 7,6% do território nacional. Segundo os dados da pesquisa, a União Européia ocupa em média 64,5%, e nos EUA, maior concorrente agrícola do Brasil, a ocupação chega a 18,3%, bem mais que o dobro da proporção brasileira.

Essas informações profissionais e verídicas, expõe o lado obscuro e manipulador das ONGs e “ambientalistas profissionais”, que fazem da manipulação de dados, e da propagação de boatos e inverdades, seu “ganha pão”.

A pesquisa deixa claro também, o quanto o Brasil é profissional no setor agrícola, pois, apesar de cumprir uma das legislações ambientais e trabalhistas mais rígidas do mundo, viver uma constante insegurança jurídica e de propriedade, tendo a preocupação diária em manter invasores longe de sua propriedade, e tudo isso, destinando um percentual tão pequeno de área para o plantio, o Agro brasileiro ainda consegue manter a grandeza de ser um dos maiores celeiros agrícolas do planeta, e, de quebra, protagonista da estabilidade econômica do país.

Não podemos mais acreditar na conversa fiada de antropólogos ativistas e religiosos, que se associam a agentes públicos para montar processos e criar reservas, que em muitos casos, destroem perspectivas econômicas de toda uma região, pelo simples fato de uma suposta preservação ambiental, onde sonegam a informação de que 77,6% do território nacional já é destinado a áreas de preservação ambiental, e advogam a idéia de que novas áreas indígenas e quilombolas seriam uma forma de frear a “descontrolada” destruição do meio ambiente, quando na verdade, estão defendendo o lucro de grandes investidores internacionais e políticos sensacionalistas, que tem todo o interesse em controlar com rédea curta a produção agrícola brasileira, além de explorarem áreas demarcadas, ricas em minérios.

Na busca insana para “proteger” os povos nativos e “expiar” os pecados da escravatura, os garantidores de direitos e sua claque, deixarão para as próximas gerações uma única opção, que é a de se contentar em ocupar uma porção cada vez menor do território, para morar, gerar alimentos, riqueza, e tudo mais que for necessário para sua sobrevivência.

Esse traço “cultural exógeno”, é um indicativo das razões pelas quais um país tão rico de recursos, insiste em continuar pobre.

Fonte: RG 15/O Impacto

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