UM DURO GOLPE PARA A CULTURA SANTARENA | Eduardo Fonseca Ed. 1202
UM DURO GOLPE PARA A CULTURA SANTARENA
Ouvi com um misto e de surpresa e tristeza, a notícia de que a Secretaria Estadual de Cultura, descartou a realização da XI Feira do Livro em Santarém, que se realizaria nos dias 03 a 12 do próximo mês de agosto, no Hangar Tapajós. E como quem diz: se vocês quiserem façam sozinhos!
Está certo senhor secretário de cultura do Estado que já sabia, desde o ano anterior que a Feira do Livro em Santarém fazia parte do calendário cultural do Pará e que o povo santareno aguardava a realização do evento, com muita expectativa.
Mas agora, com pouco mais de trinta dias que a antecedia, veio o golpe, justamente, quando a Prefeitura de Santarém, como todas as prefeituras brasileiras, está “quebrada”, o prefeito está fazendo “das tripas coração” para continuar a sua administração. Claro que, de repente, não poderá arcar com recursos próprios, a despesa total da realização desse evento cultural, de grande importância, para todas as camadas da população santarena, quer social e intelectual.
Este evento que muito vem incentivar e motivar todas as camadas da sociedade, santarena, pelas suas atividades que fazem parte do dia a dia da Feira, como na literatura, na música, na dança, artesanato, nas artes plásticas, como a pintura, escultura e na gastronomia, santarena. Ah! Esta anda tão esquecida nestes tempos de Master cheff’s.
É verdade! A nossa gastronomia! (não essa onde predomina o hambúrguer, a macarronada, etc., é o máster chefe, que vem tomando conta da Praça Barão de Santarém, (é um fumacê danado) onde não fazem nada com piracuí, pirarucu, tucunaré, charutinho, “saperema”, ou seja, a caratinga, picadinho de cujuba (já que o da tartaruga só com licença do IBAMA), pato no tucupi, (e treme), acari no tucupi e tamuatá no tucupi, avium, a manga, mari, pajurá, abiu, tucumã, mucajá, uixi, tarubá, tacacá, açaí, bacaba e patauá e buriti, Ainda temos o feijão manteiguinha, o cará (do roxo em especial), o beiju com erva doce e castanha do Pará, na folha da bananeira, o beiju cica, a banana grande, e o melão da várzea. Quer mais? Maracujá de macaco do mato, bacuri, também dito do mato, Castanha do Pará, mingau de crueira ou de carimam ou de jerimum. Também não poderia faltar o vatapá, munguzá, e assim deixando de lado aquelas comidas, a base de calabresa e queijo. Que predomina ali.
Mas para mim, entendo que esse duro golpe à nossa Cultura tem dedo em riste do governador do Estado, porque o prefeito de Santarém, como já foi noticiando pela imprensa da capital e não é segredo para ninguém, está assinalando apoiar um candidato para o governo do Estado nas próximas eleições de 07 de outubro que não é o candidato do Governador. Então, o mandatário máximo do estado do Pará deve ter pensado assim:… ajudar a realizar uma feira, em agosto, é mesmo que dizer quase na véspera da eleição… fazer palanque para beneficiar o adversário do Jatene. Então, isso já vem indicar, antecipadamente, o que o povo santareno vai passar na mão dos aliados do atual governador Jatene. Vamos lembrar dos tempos do ex governador Almir Gabriel. Então, vote certo e consciente, pensando sempre em Sntarém.
UMAS E OUTRAS: É contraditória essa manifestação da anistia internacional cobrando do Ministério Público do Rio de Janeiro a solução da morte da ex vereadora carioca MARIELLE. Ora, como baluarte, lutadora dos Direitos Humanos, os seus seguidores, estão esquecendo dos demais que foram assassinados como os policiais mortos pelo crime organizado e pelos demais cidadãos que são vítimas, também do crime organizado e viram apenas mais um número na estatística da morte sem solução. DIREITOS IGUAIS PARA TODOS OS HUMANOS. Não é isso?????? ///////////// A Assembleia Legislativa do Estado do Pará – ALEPA – aprovou, nesta semana que haverá, a partir de segunda feira, 18.06, apenas uma sessão semanal. Vejam só! Por causa da Copa do Mundo na Rússia e porque logo após virá o período da campanha eleitoral. E o povo é quem paga a conta. ///////////// Logo, logo a moda da ALEPA deve pegar por aqui, na Câmara Municipal de Santarém, pois esta já tem apenas três sessões semanais. E vejam só! Relembrem! Iniciavam aqui, as sessões às nove horas. Atrasava o início, faltava vereadores, mas alegavam que não podiam chegar no horário porque era muito cedo e geralmente, não havia quórum para iniciar as sessões. Transferiram para às quinze horas, para puderem assim, iniciar na hora regimental. Não mudou nada! Continuam chegando atrasados e atrasando o início das sessões e saindo mais cedo, como aconteceu na terça feira, 12.06, saíram mais cedo e teve que ser encerrada a sessão por falta de quórum, vejam só!!!!!!! Pode? ///////////// Mas os vereadores da Câmara de Santarém, rejeitaram o veto do senhor Prefeito Municipal, ao Projeto de Lei de autoria do vereador Jardel que permitia a venda de bebidas, diga-se cerveja, nas dependências do Estádio Colosso do Tapajós, ou como instituiu o finado “Sete” estádio Barbalhão e demais praças para prática desportiva em Santarém. A reação dos comandantes do 3º BPM e Corpo de Bombeiros foi imediata, contra. E alegaram até de que irão sugerir a diminuição do público nesta praça esportiva. Realmente é de causar a polêmica. Pois alguns vereadores, aqueles que não vão aos estádios, nem a festas, nos clubes e danceterias, por exemplo, dificultam a realização das festas e os demais eventos, nos clubes. Este é o pessoal do Whisky que tem seu campo de pelada próprios e aos domingos, após “resfolegar” no seu churrasco vai “roncar” em sua rede.
Ora, os membros da segurança em Santarém sabem, melhor que eu, que antes quando vendiam cerveja no estádio de futebol em Santarém, não havia, nem houve violência, dentro do estádio Colosso do Tapajós, por causa de bebidas nem mesmo as provocadas pelas chamadas “torcidas organizadas”. Há mais trabalho para a polícia, nas adjacências, ou entornos do estádio, no caso do Colosso do Tapajós, onde corre solto, não só a cerveja, mas outros tipos de bebidas e outras coisas mais. Mas dentro do estádio, nem tenho lembrança e olha que eu assisto a jogo de futebol, desde criança, desde a época que o estádio municipal se chamava Aderbal Tapajós Caetano Correa, depois passou chamar-se Elinaldo Barbosa, quando tiveram que antecipar o uso do “Barbalhão”, porque houve a destruição parcial do velho estádio com as arquibancadas de madeira, por alguns torcedores, mas provocado por erros intencionais dos árbitros daquela época, de lá para cá, não lembro. Agora fora, do estádio, não tem conta. ///////////// No dia 12 de junho foi considerado o dia de combate ao trabalho infantil. Estava na Garapeira Ipiranga e confesso que achei uma descortesia com as crianças, no sol quente na praça da Matriz, e causaram um transtorno naquela hora, por volta das 16, interditando a Av. Tapajós até por detrás do palco do complexo da Praça Monsenhor José Gregório, justamente, na hora do embarque de carga se passageiros, nas embarcações que fazem dali o seu grande “Trapichão”. Causou transtorno no trânsito, e também nos sofridos passageiros que vem a Santarém e não tem um porto de embarque e desembarque decente (está no projeto e na promessa). Nada contra a manifestação, mas vamos respeitar o direito de ir e vir dos outros, SENÃO LUTA-SE PARA RESPEITAR AS CRIANÇAS, MAS NÃO SE RESPEITAM AOS ADULTOS. ///////////// ISSO NÃO É MAIS SÓ COM SANTO ANTÔNIO, na época em que tudo tem que haver seleção. SANTO ANTÔNIO, o santo casamenteiro, também está selecionando os pedidos que lhe chegam pelas promesseiras. E encaminhou para outros santos lhe ajudarem também, como a Santa Rita de Cássia, das causas impossíveis, São Expedito, das causas imediatas e São Judas Tadeu, das causas, também, sem esperança de realização. ///////////// E PARA FAZER A SAUDAÇÃO A TODOS OS CASAIS ENAMORADOS E DE NAMORADOS, finalizo assim: SÃO PAULO Escreveu aos Corintios “…que ainda falasse a língua dos homens e dos anjos, sem amor, seria como metal que soa como címbalo que retine”, São Paulo inspirou CAMÕES, RENATO RUSSO e tantos outros poetas. NERUDA escrevia para Matilde “Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejeiras”. MÁRIO QUINTANA pedia que fosse amado baixinho, devagarinho, porque “a vida é breve e o amor mais breve ainda”. FERNANDO PESSOA escreveu que todas as cartas de amor são ridículas. CAMÕES “amor é fogo que arde sem se ver; / é ferida que dói e não se sente;/ é um contentamento descontente;/é dor que desatina sem doer.” …..e os paraenses no arraial de Santo sempre dizem para a “cunhantã” “ Só te digo vai”… ///////////// MINHAS RECOMENDAÇÕES AO MEU AMIGO E LEITOR: BARRA, estou torcendo pela sua recuperação e da sua filha. ///////////// SEXTA DA SAUDADE NO FLUMINENSE, mais um Show Baile, para quem gosta da boa música, com LÍGIA MÔNICA E MAESTRO ROSELITO, a partir das 22:30 horas, Imperdível…… E aí: “o que significa: fulgido? Lábaro? Clava? Flâmula?, plácidas?, brado?, penhor?, garrida?