A DENOMINAÇÃO DE UM BEM PÚBLICO

O nosso governo municipal na semana passada (15 a 20/04/2019) inaugurou no bairro da Nova República, uma quadra poliesportiva, e deu a denominação de QUADRA POLIESPORTIVA SILVESTRE CAMPINAS.

SILVESTRE CAMPINAS em vida foi um desportista atuante, não só no seu bairro, apoiando e incentivando os jovens de todas as idades e de ambos os sexos, mas levando seu time que chamava – O TAPAJÓS – para os quatro cantos da cidade.

 No que pese a denominação de um bem público não poder ser nome de pessoas vivas, só ser para pessoas falecidas e mesmo sabendo que os homens que legislam sejam sabedores quer na esfera federal, estadual ou municipal, insistem em nomear obras e prédios públicos no intuito de promoção pessoal, fazendo da coisa pública como se sua fosse e não que o nome esteja ligado a pessoa que tenha prestado um bom trabalho à comunidade em que esta morava e atuava merece consideração geral pela sua“(….) grandeza, fidalguia, dignidade, honestidade, pureza, coragem, probidade, retidão e competência, dentre outros”, Assim considera o direito administrativo.

Tenho que dar DOIS VOTOS FAVORÁVEIS a atual administração municipal. O PRIMEIRO, porque o homenageado que teve seu nome emprestado para denominar a quadra esportiva do bairro foi merecedor. Foi uma boa escolha, Por quê?  Ele foi um dos desbravadores do bairro. Pertenceu à associação de moradores, liderou movimentos a favor das melhorias do bairro e foi um desportista atuante e ali no campo do MARECÃO (onde o Município construí a quadra) promoveu diversos torneios desportivos que faziam o lazer e a animação do bairro  nos finais de semana e durante o dia o lazer da juventude de ambos os sexos e aos adultos, proporcionava a prática desportiva no início da noite, e até dirigiu com muito sacrifício, juntamente com o saudoso Seu CAMPINA, seu genitor, apoiado pela sua esposa, dona MADALENA e seus filhos, o TAPAJÓS desde que recebeu a documentação do clube, das mãos da viúva do saudoso desportista JASSON MACAMBIRA até o seu falecimento, quando deixou os gramados daqui para habitar o campo santo.

O primeiro ponto está aí. Homenagear uma pessoa merecedora, um preito de gratidão, reconhecendo o seu trabalho e a sua presença que marcou sua passagem aqui em terras mocorongas.

E o SEGUNDO PONTO é o de que não houve troca do nome de um bem público para homenagear outra pessoa. Foi denominada uma obra nova. Uma obra nova, em primeira denominação, com o nome de uma pessoa que mereceu, Não foi como fizeram recentemente na Câmara de Santarém, onde os senhores representantes do povo fizeram um festival de troca de nome de bens públicos, como se a obra sua fosse, às vezes até para ser agradável, ou pagar despesas, apadrinhamento de campanha eleitoral, embora as pessoas fossem merecedores, deveriam receber os seus nomes em obras novas, causando, assim, uma grande despesa para todos, principalmente para os comerciantes (empresários, estas reclamam muito) e moradores em geral, que tem que trocar o endereçamento postal, papel timbrado, envelopes, carimbos e endereços no CNPJ e nos Contratos Sociais e comunicar aos clientes, aos órgãos estaduais, municipais, federais, ao IBGE, aos CORREIOS e ao povo em geral, a mudança de novo nome da rua, vila, passagem e ruela. Da praça, da fonte de água e não homenageá-los dando-lhes o nome a um logradouro ou bem público, que já tivesse há anos, outra denominação. Sem saber o valor histórico e sentimental do povo ao bem com o nome alterado!  Este, o povo, é que se lasque!

Quanto a SILVESTRE CAMPINAS, que eu conheci e convivi com ele. Além de líder comunitário, apenas do bairro em que morou e amou, desde a fundação do bairro, foi também lutador intransigente pelo ESTADO DO TAPAJÓS, fazia campanha sozinho usando o seu carro som, pegando assinaturas nos quatro cantos da cidade, muitas vezes com uma gasolina que os amigos lhe arrumavam. Foi desportista, principalmente, e me lembro de que sem apoio de outro governo municipal, corajosamente levou de barco, a seleção santarena de futebol para disputar o campeonato intermunicipal em Belém e veio de lá da capital do Estado, com o vice-campeonato. E conseguiu com amigos as passagens de volta, em barco, para cá! Nestes momentos conturbados, deixo o meu muito obrigado ao senhor Prefeito pela denominação de um centro desportivo a um abnegado, com trabalho prestado sem interesses pessoais. Dedicado desportistas, humilde e pobre, DESTES QUE JÁ ESTÃO EM EXTINÇÃO.

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Durante o período da Semana Santa (15 a 21/042019) a Vigilância Sanitária, em quase todos os locais onde estavam vendendo peixes, de cativeiro e do rio (chamado pelos pescadores de original, Por que será?), como se irregularidades só ocorressem na Semana Santa e não nos demais dias do ano. Como se ouvia do povão nos mercados, como se durante o ano inteiro não tivesse “peixe podre”.

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Deu o que falar o texto passado quanto o preço do XIXI na Praça da Matriz. E eu tenho que fazer uma ressalva, o Preço do XXI foi para R$ 1,50 (um real e cinquenta centavos), um aumento de 50% e o banho R$ 3,00 (três reais), aumento de 50%. E se o salário mínimo tivesse esse índice de aumento hein?!

Dizem, por aí, que os médicos querem trabalhar. Só não querem assinar ponto e rever as condições de trabalho, falta de condições físicas nos ambientes das UPA’s, Pronto Socorro e Hospital Municipal e material para os seus trabalhos. A verdade é que há dinheiro para a saúde, que o povo nem sabe! Mas a oposição sabe e quer saber a sua aplicação, quanto? Quando? E onde? O povo quer saber.

Está na hora de voltar a operação CALÇADAS LIMPAS (ou o passeio público), afinal calçadas trânsito e estacionamento estão avacalhados em Santarém. Mostra a tua Cara, Secretário ou empresa e vamos fazer todo o Bem por Santarém.

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