Perfuga – Ação contra vereadores e ex-vereadores pode ser suspensa

No último dia 14 de maio o Ministério Público Estadual moveu uma Ação Penal contra os vereadores Silvio Neto e Ney Santana, e contra os ex-vereadores Nicolau do Povo, Marcela Tolentino, Luiz Alberto e Silvio Amorim, acusados pela Operação Perfuga de crime de falsidade ideológica, por possível esquema de desvio de combustível na Câmara de Vereadores, na época da gestão de Reginaldo Campos.

Acontece que a referida Ação Penal, para que o acordo seja fechado entre as partes, e que já tramita a mais de um ano, deve ser suspensa, pois a pena prevista para esse delito é de 01 (um) ano de prisão, sendo que a audiência será realizada no dia 11 de julho na 1ª Vara Criminal da Comarca de Santarém, cujo titular é o juiz Alexandre Rizzi. No mês de abril aconteceu a primeira suspensão condicional na Operação Perfuga, que beneficiou os acusados Enéas Ribeiro Soares, Renilson Figueiredo Serique e Edno Farias Siqueira.
SAIBA MAIS: De acordo com as investigações feitas no âmbito da Operação Perfuga, na época da gestão de Reginaldo Campos, o grupo de indiciados integrava a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santarém, e esses vereadores assinaram Portaria com data retroativa, buscando assim justificar a utilização de combustível.

Pelos crimes de falsidade ideológica de documento público foram denunciados Nicolau do Povo, Marcela Tolentino, Luiz Alberto e Silvio Amorim, além de Reginaldo Campos. Já Ney Santana e Silvio Neto estão sendo acusados de falsidade ideológica de documento público majorado pela condição de funcionário público e prevalência do cargo.

Fonte: RG 15/O Impacto

 

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