Informe RC

APARENTEMENTE FOI PUNIDA

Aparentemente a empresa de transporte Bertollini foi punida, recebendo multa de 15 milhões de reais dada pelo Ibama por poluir com mil litros de óleo as águas do rio Tapajós e Amazonas, ocasionando, durante operação de manutenção num rebocador, danos ambientais às margens dos rios e comunidades ribeirinhas da região do Ituqui, afetando a pesca e consumo de água de seus moradores. Até aí, tudo bem, o valor da multa deve ser contestado pela empresa, vão passar anos discutindo na Justiça, com possibilidade da ação chegar a prescrição, embora, geralmente, dependendo do interesse das partes não chegue a isso, mas pode não chegar a nada. E a concretagem do porto, dos quase ou mais de 6 mil metros quadrados de praia, da rua a rio adentro, destruindo uma avenida, impedindo o direito de ir e vir dos residentes no bairro do Uruará e adjacências, como fica? Não constitui crime e nem degradação ambiental? Isso o Ibama não viu e nem vai ver, multar não adianta. A única multa com possibilidade de ser recebida é dada por guardas de trânsito, assim mesmo quando o carro muda de dono ou vai ser reemplacado. Multas dadas pelo Ibama, até o momento, não são levadas a sério, o órgão ainda não recebeu dos bilhões de reais dados a infratores o correspondente a 2%, só apavora pobre, que faz roçado, caça tatu ou apanha tracajá, a Bertollini não.

VAI ACABAR A VASSALAGEM

Prática comum, há mais de meio século, de parte dos oficiais das Forças Armadas “Exército, Marinha e Aeronáutica” usarem cabos e soldados das corporações em atividades domésticas em suas residências (motoristas, garçons, babás dos filhos e serviços gerais) a custo zero. está com dias contados para acabar o usufruto indevido. Atendendo solicitação do Ministério Público (autor da ação), Juiz da 3ª Vara Criminal de Santa Maria-RS, determinou prazo de 90 dias para os beneficiados com a vassalagem devolvam os praças as suas tarefas de origem. Uma espécie de libertação dos escravos no meio militar. Devia ser extensivo às PMs nos estados, onde este tipo de escravidão forçada é bastante usada. Aqui no Pará, em Abaetetuba, um coronel PM no governo passado, foi denunciado à Justiça por um Promotor desta prática, foi pego em flagrante: usava 3 soldados PMs como pintores na sua casa. O resultado, por enquanto, foi o mesmo que nada.

NÃO VIA E NEM ENTENDIA

Mercadoria política de partidos no apoio ao Executivo (federal, estadual e municipal) é medida na ocupação de cargos pelo número de legisladores de cada um, aí formam a famosa governabilidade. Legendas sem representantes normalmente são cooptadas a troco de assessorias. Esta norma de negociação todo político sabe de cor e salteado. Em Santarém não podia ser diferente, partido sem vereador, direito só de aplaudir ou fazer oposição “muda”. Desde novembro do ano passado com a saída não oficializada “para não perderem os mandatos” dos vereadores José Maria Tapajós e Mauricio Correa, do PMDB, o partido sem representação na câmara ficou sem serventia ao PT para ocupar a pasta da Saúde, entregue semana passada mediante “pedido” do secretário anterior José Antônio e repassada (rapidinho) por ato da prefeita nesta terça (14) ao médico Emanuel Silva “interino pra ficar” com 8 meses de atraso, depois de intensa fritura, já que Sandro Lopes, do Transporte, não causa preocupação, por ser ligado aos petistas da cúpula administrativa é visto como cota do PT. Só o PMDB, cego, não via ou fazia não ver, mas os vereadores enxergavam.

PACOTE DE BONDADES

Tucano, aparentemente bem informado, numa mesa do café do Barrudadas Hotel, dizia do governador Simão Jatene, quando chegar a Santarém para instalar o governo de 3 dias, trazer na pasta diagnóstico completo da atual administração municipal, no qual está computado: buracos em artérias, atraso nas obras do PAC e a não construção de nenhuma casa do programa federal Minha Casa Minha Vida, dos quais nada tem a ver “para não ouvir esse disco”, a não ser com os problemas do estado nos municípios inerentes a Saúde, Educação e Segurança, e ser intenção da excelência maior do Pará, ouvir todos os prefeitos do Oeste paraense e no fim (dia 22), aniversário da cidade, anunciar pacote de bondades “obras”, contemplando a todos. Dinheiro às prefeituras, nenhum. As execuções serão feitas diretamente pelo Estado. Têm prefeitos que vão achar ruim, mas é assim que o povo gosta. Arrematou o tucano.

VALEU O GRITO

Nesta, o ex-governador do Ceará e seu irmão o atual, Cid Gomes, ganharam de Zero. Quase mês, Cid Gomes, (divulgação nacional) disse da malha rodoviária federal de seu estado, de responsabilidade do Ministério dos Transportes e DNIT estarem em situação precária, beirando calamidade pública. Taxou o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, de incompetente e corrupto e o do DNIT, Luis Antonio Pagot, de concentrar no órgão uma quadrilha. Valeu o grito de protesto do governador (dizem ter sido ordem do Ciro). Quinta, 9, a dupla ofendida esteve no Ceará e em solenidade publica, com presença da imprensa, mas sem a do governador deu ordem de serviços para inicio imediato da reconstrução e recuperação de mais de 2 mil quilômetros de estrada. O senador Mario Couto, mui “amigo” de Pagot, devia fazer o mesmo em relação as do Pará, já que a turma só trabalha no grito.

UMA LEVA À OUTRA

Para pessoas politizadas, dificilmente o governo federal vai acabar ou diminuir a violência no campo, sem antes combater a urbana, existente nas grandes e médias cidades, policiar fronteiras com nossos vizinhos, por onde entram produtos piratas, narcotráfico, marginais de nacionalidades diversas e as armas com as quais os bandidos fazem seu carnaval de 365 dias no ano, tirando milhares de vidas e levando insegurança a milhões de famílias. Pior são as causas apontadas da existência deste vendaval de horror: impunidade, banda podre das PMs nos estados, corrupção  escancarada de cima abaixo nos órgãos públicos e um Código Penal na 5ª idade, incentivando o crime. Sem haver paz nas cidades, não tem como chegar a tranqüilidade no campo. Uma leva à outra.

COMEMORAÇÃO POBRE

Para três vereadores da base aliada da prefeita Maria do Carmo na Câmara municipal “um do PT”, pela 2ª vez a prefeitura festeja nos quase 7 anos de governo da excelência, as comemorações de aniversário de fundação da cidade, com uma programação bastante pobre. Na 1ª “2009”, dizem haver justificativas, não só pelo afastamento do cargo (6 meses) , lutando na validação de sua reeleição “2008”, junto ao Supremo, como a grande subida das águas. Mas, quanto as alegações de pobreza à 2ª, 350 anos, não tem explicações, a não ser da criação de novas secretarias, coordenadorias e excesso de aspones, tomando conta da administração. Pelo escutado da boca dos três vereadores, mostra serem como o povão: gostam de fogos luminosos e cantantes de fora, os da terra devem estar manjados. Deviam dizer isso da tribuna, mas deve faltar coragem.

LEGALIZANDO O ROUBO

Aluno mais aplicado do ditador da Venezuela, Evo Morales, presidente da Bolívia, promulgou lei de interesse do governo para obter uma receita de 200 milhões de dólares destinados a cobrir déficit fiscal nas contas públicas de seu país, transformou uma modalidade de roubo de interesse de estado. Desde o dia 9, o presidente Evo reconhece num prazo de 15 dias, como propriedade legítima do portador, sem necessidade de identificação ou documentos, todos os veículos (40% da frota existente em circulação) entrados ilegalmente “roubo ou contrabando” em território boliviano mediante pagamento de uma taxa de regularização. Não pagou, o veiculo é tomado. Roubo? Não sei, deve ser uma maneira esquerda de fazer dinheiro.

QUESTÃO DE TEMPO

Político sem mandato “mas já teve”, ligado aos vereadores José Maria Tapajós e Maurício Corrêa, diz ser irreversível a saída da dupla do PMDB por incompatibilidade política com o deputado Antonio Rocha, agravado pelo veto do parlamentar, presidente do diretório municipal ao nome de Maurício para concorrer a uma vaga à Assembléia Legislativa nas eleições de 2010 e da mudança para a nova sigla junto a quase centena de filiados ser questão de tempo. Afirma de José Maria e Maurício continuarem na base de apoio a prefeita na câmara municipal, mas da Secretaria do Meio Ambiente, ocupada por Marcelo Correa, há muito tempo não ter cheiro do PMDB e de breve na nova legenda a SMT “Transporte” estar na mesma situação. Ninguém duvida.

AVALIAÇÃO DURA

Na opinião de um arquiteto, um médico, um engenheiro e um promotor de Justiça, sem simpatia a siglas partidárias, a prefeita devia ser mais rigorosa na entrega de honrarias que levam como exigência atos de “bravura” com o desenvolvimento do município. No entendimento dos doutores, em papo no interior de um banco, se o critério obedecido aos 100 ou mais escolhidos para receberem a medalha alusiva aos 350 anos de fundação da cidade for o mesmo das 6 entregues (queimam 3), levando o nome do Padre João Felipe Bettendorf, a festa vai se um desastre, nem a ser dada ao governador Simão Jatene conserta o desconforto e abafa o ti-ti-ti.

COISAS DE MALUCO

Está se tornando norma no Oeste paraense, comunitários em busca de atendimento as suas comunidades, orientados por pretensos candidatos a vereadores, causarem prejuízos a empresas, população e economia de municípios que nada tem a ver com a demora da materialização de seus pleitos e transformam a serventia pública como forma de protesto em casa de mãe Joana. As ocorrências e ameaças são desastradas e desconexas. Inicio do mês, manifestantes (famílias) bloquearam por horas trechos da rodovia Transamazônica, próximo a Miritituba (Itaituba) se dizendo afetadas por um desastre natural “deslizamento de terras” com mortes (4), ocorridas recentemente, mas não se mudam do local. Semana passada, residentes próximo a Belterra, insatisfeitos pela demora da implantação do Projeto Luz Para Todos, prometeram em 15 dias colocar abaixo uma das torres de transmissão do Linhão de Tucurui. Coisa de malucos, o que têm muitos por ai.

A MANCHA FICA

A deputada Josefina do Carmo, esposa do prefeito Jardel Vasconcelos, que empregou “laranjas”, descobertas por acaso e posteriormente exoneradas, no seu gabinete na Assembléia Legislativa, uma doméstica, como chofer de fogão e uma pescadora, como assessoras parlamentares, deve estar encontrando dificuldades para explicar a verdade, principalmente ao cunhado, presidente da OAB-Pa, de não ter participado da plantação do laranjal na Assembléia do Pará. O desmentido da parlamentar, das nomeadas com altos salários serem excelentes servidoras “poliglotas” lotadas em seu escritório político em Monte Alegre, está servindo de gozação a quem conhece a história, como o Ministério Público da cidade vizinha, onde a deputada responde a procedimentos. Podem até consertarem o errado, mas a mancha fica.

Por: Ronaldo Campos

Um comentário em “Informe RC

  • 22 de junho de 2011 em 19:54
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    Sr. Ronaldo Campos quando o Sr. era prefeito também usava cabos e soldados da corporação local em atividades domésticas em sua residência (serviços gerais) a custo zero.
    Quem é o Sr. para fazer critica, se já usou e abusou.

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