ARTIGO – MPF’S NO PAÍS DAS MARAVILHAS
* Por Fábio Maia
“Um dos mais lamentáveis sinais de nossos tempos é que demonizamos aqueles que produzem, subsidiamos aqueles que se recusam à produzir, e canonizamos aqueles que só fazem reclamar.” Thomas Sowell
É incrível como frases históricas de grandes pensadores do liberalismo econômico ecoam pela eternidade, e estão cada vez mais presentes em nosso tempo. A frase de Thomas Sowell acima mencionada, nos mostra didaticamente como ocorreu a evolução da decadência econômica de nossa região.
E seguindo essa “lógica” – que inspirou e é motivo de orgulho para muitos agentes públicos do alto escalão -, aceitou-se que o intervencionismo estatal seria algo benéfico para a sociedade, quando na verdade, transformou uma cidade empreendedora e um polo de abastecimento da região e cidades vizinhas, em uma cidade empobrecida, decadente, e economicamente dependente do comércio local, benefícios governamentais e da informalidade.
Essa turma ideológica, que não gera empregos, mas são extremamente proficientes na arte de criticar quem trabalha e produz, já passaram da hora de entender que não representam os anseios da sociedade, muito menos das tais minorias que dizem representar.
Uma completa “vertigem intelectual”.
A destruição econômica de nossa região, não foi coisa de amadores. Isso foi articulado, planejado e executado por esses profissionais do atraso. Parasitas do setor público, ambientalistas fajutos, políticos populistas descompromissados com a sociedade, além de membros da própria sociedade que seguem essa ideologia retrógrada que já destruiu países ricos e desenvolvidos.
São desiludidos que acreditam em uma evolução da sociedade através de sucessivas intervenções burocráticas e regulações jurídicas, e o consequente fechamento dos olhos para o mal que estão causando à toda uma região. O fim justifica os meios. Será!?
Essa turma ideológica sabe muito bem o que estão fazendo, criando um ambiente tóxico para investidores, causando insegurança jurídica e total desconfiança de quem pensa em investir em nossa cidade. Setores da Indústria, Portos, Imobiliário, agronegócio e tantos outros, veem nossa região com o manto da desconfiança, um local insalubre para negócios, e, enquanto isso, a fila de desempregados aumenta, dependentes de benefícios sociais, idem. Jovens saem anualmente das universidades sem nenhuma perspectiva de vagas no mercado formal de trabalho, muitas vezes, obrigados à ir para a informalidade, ou, pior, para ilegalidade.
Um vídeo que circulou nas redes sociais cheio de desinformações contra uma empresa de combustíveis, e um novo pedido de embargo de obras assinado pelo MPF e MPPA, mostram que esse Marxismo industrial de fechamento de mercado, misturado com um Keynesianismo de boteco ensinado por décadas nas universidades públicas, estão mais vivos do que nunca, revelando o quanto prestam de desserviço à sociedade e o quão são prejudiciais para nossa economia.
Portanto, é por isso que você que deseja continuar vivendo nessa cidade ou região, e quer que ela seja repleta de oportunidades de trabalho e qualidade de vida, precisa se engajar mais nos assuntos que englobam a economia e tudo aquilo que impactará diretamente em toda a sociedade. E não apenas nas redes sociais, mas também atuando de forma direta na sua igreja, escola, universidades ou em seu local de trabalho, evitando que esse terrorismo ambiental e a criminalização do empreendedorismo, destruam nossa cidade.
E como dizia o saudoso Roberto Campos: “Não se extirpa pobreza por decreto.”
E parafraseando-lhe, eu diria que: muito menos pela “boa vontade ideológica” de parasitas do setor público em seus gabinetes refrigerados, na certeza de que seus rendimentos e penduricalhos robustos estarão garantidos no fim do mês..
Por fim, a sociedade do mundo real, que produz riquezas e pagam seus salários, agradeceriam se parassem de impor sua visão de mundo, o seu “país das maravilhas”, e se recolhessem à insignificância da sua participação na construção de uma sociedade melhor.
RG 15 / O Impacto
Fantástico seu artigo, repleto de lucidez e apoiado em fatos atualmente vivenciados por todos de nossa região
Paranaense Fábio.
Você retrata com exatidão a que ponto o estado parasita prejudica a todos nós com decisões absurdas.
Faltou mencionar que para os parasitas tudo é direito adquirido e para os empreendedores e quem os sustenta não há direitos, somente obrigações.
Emilio
Parabéns pelo texto
Parabéns Fábio Maia, pelo texto magnífico!
Parabéns pelo texto Fábio Maia, verdades que infelizmente atrasam o desenvolvimento de nossa cidade, região e aumentam as taxas de desemprego dos que precisam.