Após dia com maior número de casos confirmados e mortes por Covid-19, Secretário de Saúde do Pará admite colapso em Belém

Corpos de vítimas da covid-19 estão sendo armazenados em caminhão frigorífico do lado de fora do IML

O titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), Alberto Beltrame, admitiu o colapso na saúde e no sistema funerário na sexta-feira (24), após a  divulgação do fato de que corpos de vítimas da covid-19 estão sendo armazenados em um caminhão frigorífico estacionado no fundo do prédio do Instituto Médico Legal (IML) de Belém. Ele falou sobre assunto em entrevista ao Jornal Liberal 2ª edição desta sexta.

“Queremos que a população consiga perceber que estamos em um grave problema de crise sanitária no Brasil inteiro e, em especial, em Belém. Não só o sistema de saúde tem problema e entrou em colapso. O próprio sistema funerário tem causado alguns inconvenientes, seja na liberação de corpos em domicílio ou de corpos no IML ou da verificação de óbitos. Pedimos perdão por isso”, afirmou.

O secretário de saúde do Pará disse que estão sendo tomadas providências para que cenas como a de sexta-feira não se repitam.

“Dizemos que o estado tomou providências para ampliar a quantidade de pessoas no IML e na Verificação de Óbitos. Ampliamos a contratação de veículos para agilizar a retirada de pessoas falecidas dos domicílios e dar mais conforto ao paraense que passa pelo momento terrível de dor”, afirmou.

O fato ocorreu justamente no dia que o Pará registrou 86 óbitos e 1.579 casos confirmados, segundo dados da Vigilância Epidemiológica da SESPA, atualizado às 19h49 de sexta.  Além do problema no IML da capital, as unidades de saúde de Belém, tanto do governo como do município, estão recebendo muitos pacientes com sintomas da covid-19. A capital paraense lidera os registros de coronavírus, com 981 pessoas infectadas e 51 óbitos.

Fonte: O Liberal

Um comentário em “Após dia com maior número de casos confirmados e mortes por Covid-19, Secretário de Saúde do Pará admite colapso em Belém

  • 27 de abril de 2020 em 17:18
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    Vejamos se daqui pra frente os prefeitos e governadores comecem a tratar com seriedade o problema da saúde no Brasil, ao invés de ficar construindo estádios de futebol e outras obras inúteis! Tem que construir novos e equipados hospitais, além de pagar decentemente o pessoal da saúde, como por exemplo os dedicados e imprescindíveis enfermeiros e seus auxiliares, hoje recebendo um ridículo salário de 1.500,00 enquanto um inútil vereador ganha mais de 7.000,00 !!!

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