Um bate-papo com o DJ do Big Brother Brasil Adriano Trulli

Adriano Trulli, O Dj do Big Brother Brasil, esteve no final de semana em Santarém, na boite Phoenix e bateu um papo com o titular do espaço e a alegria em estar pela segunda vez na cidade e a reciprocidade do público que esteve naquela casa noturna se divertindo. Confira na entrevista exclusiva que fez para o titular do espaço!..

Jorge Serique: Adriano, conta para nós como foi que você começou sua carreira. O que foi que te direcionou para a música e mais especificamente para o trabalho de Dj?

Adriano Trulli: Comecei com 14 anos de idade, quando começou a se falar vagamente na mídia o que era ser Dj. Comecei com festinhas de amigos, de garagem. Logo arrumei o primeiro clube para tocar, desde então não parei mais.

JS: Já algum tempo que o acesso à música e às ferramentas de produção foi facilitado, está mais próximo do público, principalmente com a Internet. O que você acha disso?

AT: Isso tem o lado bom, mas também muito ruim. O bom é ter acesso às músicas, programas de produção, muito rapidamente, mas o ruim é que qualquer um que ouve uma música na internet, já se intitula ser Dj, isso é vergonhoso.

JS: Quais os hits da pista, aqueles que quando toca, a temperatura aumenta?

AT: Isso depende, cada pista tem seu hit, seu estilo, difícil falar em um específico. Tem pistas que o que aumenta a vibe são as músicas mais comercias, mais conhecidas e tem outras que não, são as de público mais específico.

JS: O que não tocaria de forma alguma?

AT: Funk, axé, pagode, e coisas desse tipo..(risos)

JS: O que vale para ser um bom Dj?

AT: Ter um vasto conhecimento musical e o mais importante, ter feeling de pista, saber advinhar o que seu público quer ouvir e na hora certa.

JS: Qual a fórmula infalível para uma boa balada?

AT: Como já disse antes, ter feeling de pista, saber advinhar o que seu público quer ouvir e na hora certa. Acho que tem uma fórmula infalível. O dj tem que tocar para as mulheres, onde tem muita mulher dançando, tem muito homem atrás gastando..(risos).

JS: O que Adriano Trulli ouve quando está em casa e quer descansar um pouco, sem pensar em sua mente musical?

AT: Em casa nada, só músicas novas que preciso ouvir para escolher meu repertório, em casa descanso mesmo. No meu carro a trilha sonora é black music e house music sempre.

JS: Conte-nos como foi participar como Dj no Big Brother Brasil?

AT: Foi muito legal, isso me abriu muitas portas.

JS: Qual sua impressão sobre a nossa cidade Santarém, a futura capital do Estado do Tapajós e do público que esteve presente na boite Phoenix?

AT: Olha, é a segunda vez que venho a Santarém. Cada vez fico mais apaixonado pelo norte do país, tenho tocado muito por Manaus, Roraima, Macapá.O povo destes lugares são demais, sempre fui muito bem tratado, muita gente bonita, a cena eletrônica cresce muito pra este lado. Adorei ter tocado aqui, em especial na Phoenix, que tem uma super estrutura, e um público sensacional que dançou sem parar até a última música do meu set. Quero agradecer em especial ao Sandro, ao Murilo, a Patricia que realizaram este evento, e me deixaram muito mais apaixonado pela noite e pelo povo deste futuro Estado. Espero voltar muito em breve.

By Jorge Serique