Artigo – Assassinatos de crianças pela Polícia Militar nos levam a falência como nação

Por Oswaldo Bezerra

A polícia militar carioca matou 24 crianças e adolescentes no Rio de Janeiro em 2019. Não há direito de ir e vir, de frequentar a escola, de acessar uma unidade de saúde em comunidades pobres do Rio de Janeiro. As operações policiais estão causando traumas em crianças e criando uma imagem de para a polícia militar carioca de assassinos sanguinários.

Um exemplo disso foi o inferno na terra, vivido por Ágata Félix. Ela era filha única e sua família se esforçava para que ele tivesse aula de balé e inglês. Como morava no Alemão havia algo muito importante que sua família não conseguia assegurar. A família não podia dar a menina a proteção contra a polícia. A vida da Àgata se transformou em um inferno quando um PM a baleou pelas costas nos seus 8 anos de idade, quando embarcava em um transporte escolar.

Foi mais uma morte de criança causada pela polícia. A comunidade ficou revoltada. A mãe da criança fez um apelo aos polícias para não repetirem uma ação cruel e covarde como aquela. Na ocasião não houve troca de tiros. A menina não foi a primeira nem será a última criança morta pela PM do Rio.

Por determinação do governador Witzel, afastado do cargo por corrupção, mais um político eleito na onda da extrema-direita e com horror a pessoas pobres, helicóptero sobrevoavam as comunidades carentes dando tiros a esmo, até mesmo em escolas. Caso a comunidade não tome uma reação radical vai acontecer de novo mortes de crianças.

No Brasil a polícia distribui violência segundo critérios raciais e sociais. O governador carioca corrupto, Witzel, foi o expoente da vasta distribuição de violência e traumas. Quando a polícia que ele comanda mata uma criança ele culpava os “Direitos Humanos”: “Os cadáveres devem estar no colo dos “Direitos Humanos” que não deixam a Polícia trabalhar direito”. Quando se refere a cadáveres no plural ele afirma que muitos já morreram e que muitos ainda vão morrer.

Em fevereiro do ano passado, os moradores incendiaram um ônibus em protesto pela morte de uma menina de 11 anos, Jennifer Gomes com um tiro no peito. A menina sonhava em ser ginasta.

O roteiro é sempre o mesmo. Os policiais se sentem autorizados em atirar em pobres. Quando uma criança morre uma estória qualquer é inventada. Muitas vezes a história é vergonhosamente mentirosa. No caso da Jennifer, a Polícia afirmou que investigava um roubo de carga e quando chegou ao local a menina já estava morta.

A afirmação oficial da PM foi fantasiosa, acintosa e revoltante. É uma versão que faze mesmo as ruas pegarem fogo. No assassinato de Cauê dos Santos, de 12 anos, no complexo do Chapadão a Polícia afirmou que a criança era um traficante. Nos duros 12 anos que Cauê viveu, ele vendia doces em um cruzamento ao voltar para casa recebeu um tiro de fuzil na cabeça. A tia se perguntava se havia ocorrido por ele ser preto, pobre e negro.

Kauã Rozário, de 11 anos, estava andando de bicicleta na sua comunidade quando recebeu um tiro de fuzil. Segundo a polícia havia uma perseguição a bandidos de moto. Testemunhos disseram que não havia no momento nenhuma moto passando, muito menos bandidos. A imprensa carioca noticiou que não se sabia se o tiro que acertou a criança partiu dos policiais ou de bandidos. A imprensa ignorou o fato de que na hora não havia nem bandidos.

Kauã Peixoto, de 12 anos, todos os sábados ia visitar o pai na comunidade da Chatuba. No momento de sua última visita deu de cara com a polícia fazendo uma ronda. A polícia atirou no Kauã e finalizou sua curta vida. A PM alegou que havia sido atacada. Testemunhos disseram que no momento não havia nenhuma troca de tiro. A Globo entrevistou um morador que disse que há um código policial de que quando a polícia chega ao local ninguém deve sair as ruas. Kauã não sabia deste código, por isso foi morto.

Dyogo Costa, de 16 anos, morador de Niterói treinava futebol e era promessa do clube de futebol América. Enquanto se encaminhava para ir para mais um treinamento, foi assassinado pela Polícia no meio da rua. O avô que passava pelo local dirigindo um ônibus parou e identificou o neto. A polícia afirmou que ele era um traficante, e deixou o menino agonizando no asfalto. O menino foi socorrido pelo avô, mas não resistiu ao tiro de fuzil.

As últimas vítimas foram as primas Emilly e Rebecca que foram mortas por tiro de fuzil enquanto brincavam na porta de casa, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A família acusa a polícia, que nega envolvimento. A menina mais nova teria a primeira festa de aniversário no próximo dia 23. Em três anos, policiais mataram ao menos 2.215 crianças e adolescentes no país. Rio de Janeiro, São Paulo e Pará lideram ranking, e 70% das vítimas são negras. Só este ano, 22 crianças já foram baleadas pela PM carioca.

RG 15 / O Impacto

2 comentários em “Artigo – Assassinatos de crianças pela Polícia Militar nos levam a falência como nação

  • 20 de dezembro de 2020 em 23:54
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    Além da esquizofrenia o cidadão aí sofre de labirintite com problemas de esquerda e direita.

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  • 20 de dezembro de 2020 em 20:56
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    Comunistas são sempre cretinos, farsantes dos fatos e oportunistas. Acima ele nada diz sobre os tiros que os traficantes trocam entre si, tiros a esmo, sem qualquer preocupação com as balas perdidas e suas vítimas ; e isso ocorre todos os dias, mas quando alguém ou uma criança é baleada, logo são obrigados a dizer que foi a polícia quem atirou, seguindo ordens do chefe do tráfico local ! Agora vem o articulista vermelho acusar a polícia “de direita” de cometer crimes atirando nas pessoas por serem pobres, não porque na polícia existem maus policiais, que devem ser presos, julgados e expulsos. Quanto às crianças mortas de fome na Venezuela, consequência direta da miséria imposta ao povo pelo marxismo de um governo de traficantes, corruptos, inaptos e incompetentes, ele se cala; lá não bastaria punir eventuais policiais malvados para cessar a matança de inocentes, que começa nos hospitais sucateados, sem medicamentos e médico com salário de R$ 30,00 ou 5 dólares. Lá tem que acabar com o sanguinário e opressor governo comunista, sanguessuga dos venezuelanos há trinta anos, que já provocou a fuga de mais de 5 milhões de pessoas para os países capitalistas vizinhos !

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