Queiroga diz que governo prepara portaria de volta presencial às aulas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (6/7) que os ministérios da Saúde e da Educação, a Casa Civil e a Advocacia-Geral da União (AGU) preparam uma portaria conjunta para disciplinar o retorno presencial às aulas em todo o país.
“O governo trabalha, sob a coordenação do presidente Bolsonaro, para enfrentar os problemas de saúde e manter a economia brasileira funcionando. E nós queremos que as escolas também voltem”. Queiroga afirmou que o governo vê com preocupação o fato de alguns alunos estarem há um ano e meio sem aulas presenciais. A declaração foi dada em cerimônia no Palácio do Planalto.
Acompanhado dos presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro; da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; e dos Correios, Floriano Peixoto, Queiroga também anunciou a inclusão de bancários e trabalhadores dos Correios no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.
A inclusão foi definida na manhã desta segunda-feira (5/7), após reunião entre o ministro Marcelo Queiroga e representantes de sindicatos, e confirmada em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto no início da tarde.
Na próxima sexta-feira (9/7), uma nota técnica será publicada com a inclusão das duas classes profissionais no PNI. “Uma categoria muito importante, na verdade são duas, a dos bancários e dos servidores dos Correios e telégrafos estão na linha frente”, afirmou o chefe da Saúde.
Perguntado se a inclusão de bancários não atrasa o cronograma do resto da população, Queiroga respondeu: “Não. Nós temos um cronograma de vacinação muito bem organizado. Essa decisão é uma decisão que foi feita pela tripartite. Só nos últimos cinco dias nós distribuímos 13,5 milhões de doses”.
Queiroga fez menção à atuação conjunta da União, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que representa os estados, e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), representando os municípios.
O ministro também criticou o que chamou de narrativas ruins criadas sobre o enfrentamento à pandemia e citou como exemplo a Copa América, realizada no país.
Em meados de junho, a pasta da Saúde confirmou 82 casos de contaminados pela Covid-19 no torneio. Entre os infectados, 37 eram jogadores e membros de delegações e 45 são prestadores de serviços contratados para o evento.
“Essa narrativa que a campanha está atrasada isso aí já se dissolveu. Veja as narrativas: Copa América, que ia criar um aumento da pandemia. O que aconteceu? A pandemia caiu.”
Fonte: Metrópoles