Justiça determina afastamento de coronel e prisão de sargento da PM por série de crimes em batalhão

A coronel Keyla Leal Rocha teve seu afastamento determinado pela Justiça Militar nessa segunda-feira, 26, na mesma decisão que também determinou a prisão do sargento Gildson dos Santos Soares. Entre as acusações, estão venda de vaga para a 1ª Companhia de Policiamento Ambiental (CIPAMb) no município de Santarém, ameaças de morte, assédio moral, falsificação de documentos e tortura.

O requerimento foi feito pelo promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, e pela promotora de Justiça de Santarém, Dully Araújo. No documento, assinado pelo Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará, Lucas do Carmo de Jesus, é determinado que as ações em desfavor dos militares sejam tomadas imediatamente.

Segundo os depoimentos de outros policiais, mediante pagamentos efetuados ao sargento Gildson, militares podiam ocupar as vagas que eram abertas com as transferências de antigos membros da companhia.

Sargento Gildson (Reprodução)

“Aprofundando as investigações, com a oitiva de outros policiais militares, verificou-se também que tais fatos, gravíssimos, contavam com a chancela da comandante, a coronel Keyla, que, utilizando-se de maneira indevida do seu cargo de comando, chancela as decisões do sargento Gildson, com a decisão final na escolha de quem serão os policiais militares para fazerem parte do seu comandado, em especial a lotação na 1ª CIPAmb, o que demonstra o seu elevado grau de relevância no ‘esquema de venda de vagas'”, diz um trecho do documento da Justiça Militar.

Fotos: Reprodução
Fonte: O Liberal

2 comentários em “Justiça determina afastamento de coronel e prisão de sargento da PM por série de crimes em batalhão

  • 27 de julho de 2021 em 07:54
    Permalink

    Ambos já deveriam ter sido expulsos da corporação, o Sgt é acusado de homicídio entre outras coisas, no entanto, continua a receber normalmente dos cofres públicos. Uma vergonha, quando isso vai acabar no Brasil. Entra governo sai governo e a impunidade continua. Ah se o Brasil fosse um país sério!

    Resposta
  • 26 de julho de 2021 em 15:46
    Permalink

    Se fosse em um país onde “todos fossem iguais perante a lei”, essa dupla de seria presa, perderiam os cargos e por fim seriam EXPULSOS, São péssimos exemplos para a sociedade.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *