Ongs denunciam diretora do CTA em Santarém
O trabalho da Associação Mais Amor e Respeito a Vida, Amarc, surgiu no ano de 2008, segundo seu presidente Neuton Magno de Amorim Santos, para garantir o direito de cidadania à pessoas infectadas com vírus HIV e hepatite viral. Junto com o professor Neuton Magno, esteve em nossa redação Moisés Coelho, titular do Grupo de Homoafetivos de Santarém.
Na redação do RG 15/O Impacto, as duas pessoas denunciaram que, o cúmulo da discriminação pela qual são obrigados a passar no CTA-Santarém, foi registrado na palestra que houve na UEPA, no dia 01 de dezembro, quarta-feira, em comemoração ao Dia de Combate ao Vírus da AIDS, que aconteceu em todo o País. “Nós nem fomos convidados, estávamos lá porque os amigos nos avisaram da palestra”, disse Moisés Coelho.
O problema aconteceu, segundo eles, quando em meio a palestra, os dois líderes de classe perguntaram sobre a maneira como o PAM- Projeto de Ações e Metas, estava sendo administrado no município de Santarém. Pior ainda, quando divulgaram aos presentes que não estavam tendo participação nem acesso aos planos de ação do Projeto, em Santarém. “O constrangimento e a discriminação por parte da coordenadora atual, do CTA/SAE, acontece quando a mesma não nos chama para fazer parte da elaboração do PAM, sugerindo propostas para serem implementadas”, disse Magno, enfatizando que “essa atitude nos causa constrangimento, discriminação e até mesmo racismo”, falou.
Na opinião dos presidentes de instituições, Magno e Moisés, que tratam sobre o combate à homofobia e discriminação, uma coordenação a exemplo do CTA em Santarém, que tem um perfil que expressa atitudes anti-democráticas, não deve participar da adversidade de outros pensamentos. “Nós queremos saber onde os recursos são aplicados e para onde os recursos são destinados”, finalizou.
Por: Carlos Cruz