Acusado de estuprar, matar e ocultar corpo de criança é condenado a 34 anos de prisão no Pará
O prestador de serviços gerais Charne Cardoso Ferreira, 32 anos, acusado de estuprar, estrangular, matar e ocultar o corpo da menina Maria Paula Batista da Silva, 10 anos, por volta de 10h, do dia 2 de maio de 2020, foi condenado a 34 anos de prisão, por sete jurados do 1o Tribunal do Júri, em Belém no Pará.
A garota era filha de Ana Paula, vizinha de Charne Ferreira, com quem a mãe da vítima mantinha um caso amoroso. De acordo com testemunhas, a criança saiu de casa em direção à residência da avó, no bairro Terra Firme. No caminho, a menina teria parado na casa do réu para pegar um dinheiro e uma televisão velha para sua mãe, mas foi estuprada e morta pelo acusado.
Charne colocou o corpo de Maria Paula dentro de uma sapateira, escondeu embaixo da cama, onde manteve uma noite de amor com a mãe da vítima, sobre o corpo da criança, porém sem Ana Paula ter ciência da monstruosidade.
Durante a noite, o réu jogou o corpo da vitima no Igarapé Tucunduba, afluente do Rio Guamá. Três dias depois, o corpo da pequena vítima foi encontrado por pescadores em um local chamado “Furo Benedito”, entre as ilhas do Cumbu e Maracujá localizadas na Região Metropolitana de Belém.
A condenação base imposta ao réu, de 24 anos de reclusão, por homicídio qualificado, foi acrescida em mais 1/3 por ser crime contra criança e mais dois anos pela ocultação de cadáver, totalizando 34 anos de prisão em regime inicial fechado.
Na sentença, o juiz manteve a prisão do condenado, negando-lhe o direito de apelar em liberdade. Charne Ferreira será transferido para um local do sistema prisional, onde irá cumprir o restante da pena de 34 anos de reclusão. (Com informações Portal Debate Carajás)
RG15/O Impacto