Doença da “urina preta”: Saúde de Santarém se mobiliza e não descarta proibição do consumo e venda de pescado
As equipes de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária de Santarém, se mobilizam sobre as medidas a serem estabelecidas no município, na eventual confirmação do primeiro caso da doença de Haff, popularmente conhecida como “doença da urina preta”. O caso de um mototaxista que morreu no Hospital Municipal na segunda-feira(6), está sob investigação.
Uma das medidas pode ser a proibição do consumo e venda das espécies ligadas à doença (Tambaqui, Pacu e Pirapitinga oriundas de rios), conforme adotado em municípios amazonenses, que enfrentam um surto com mais de 50 casos e uma morte da doença.
No Pará, o município de Juruti, na divisa com o estado do Amazonas, foi o primeiro a estabelecer a proibição.
Fique por dentro:
Uma junta médica realiza investigação sobre a morte do mototaxista legalizado Genivaldo Cardoso de Azevedo, ocorrida na madrugada de terça-feira(7), no Hospital Municipal de Santarém. A suspeita é que ele possa ter sido vítima da doença ‘urina preta’.
Por meio de nota, a direção do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) informou que recebeu ontem, 6 de setembro, um homem com sintomas parecido com a doença de Haff, conhecida popularmente como “doença da urina preta”. Por tanto, um caso suspeito.
“O homem de 55 anos chegou com quadro clínico delicado, recebeu todo atendimento da equipe médica da estabilização do HMS, mas não resistiu e infelizmente morreu no início da manhã de hoje. Por se tratar de um caso suspeito da doença de Haff, os órgãos competentes foram acionados para seguir os protocolos técnicos”, diz a nota.
Segundo informou a família, Genivaldo consumiu peixe no domingo(5), e no mesmo dia passou mal, chegou a ser levado a uma unidade hospitalar, e após receber medicação voltou para sua residência. Na segunda, os sintomas se agravaram e a família o levou para HMS, onde ficou internado.
Colaborou Bena Santana
RG 15 / O Impacto
