“Noitadas” na orla causam prejuízos ao Município

Garrafas de bebidas e papéis são jogados nos jardins da orla

Além da música alta, garrafas secas e muito lixo fazem a festa do abuso na orla da cidade. Por conta principalmente dos “mauricinhos” e “filhinhos de papai”, as “noitadas” na orla da cidade têm causado problemas para quem mora às proximidades. Como se não bastasse, também ao patrimônio público.

Homens e mulheres que freqüentam o “ponto de encontro” fazem questão de deixar garrafas de bebidas alcoólicas vazias pelos canteiros e calçadas. Os mai exaltados, seja por uso de bebida ou seja o que for, promovem um verdadeiro quebra-quebra do patrimônio público. O exemplo são os vasos que enfeitam a orla, quase que completamente depredados. O que é pior é que quando as “festas” em homenagem ao vandalismo que mais parecem culto demoníaco terminam, a orla, um dos cartões postais mais bonitos e atrativos da cidade mais parece ter sido devastada por um tsunami. O ponto de concentração desses aleijados mentais é a Avenida Adriano Pimentel. Durante a madrugada, o som dos carros estacionados em frente ao Museu e Centro Cultural João Fonna, não respeitam a Lei do Silêncio, que fala do silêncio que deve ter entre às 22 hs e seis da manhã.

“São todos os gêneros musicais, de forró ao funk. Tenho criança pequena em casa, ela se acorda no meio da madrugada assustada com o barulho. Já procuramos a Prefeitura, mas, até agora nada foi feito”, reclama a moradora Laurinda Neves, de 54 anos.

Segundo informações do site Blog do Paju, durante a madrugada não há presença de policiais, nem civis, nem militares no local. O trabalho policial é realizado durante a noite, até zero hora, quando o fluxo de pessoas na orla, nos finais de semana, aumenta.

A preservação da Lei do Silêncio, na madrugada, deveria ser trabalho da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, porém, moradores reclamam que não há presença dos fiscais para coibir os abusos. Enquanto isso, a farra prossegue, sem ter hora para acabar. Em outros pontos da orla também acontece a mesma, onde só fica quem tem carro com som, quem gosta de música alta e quem gosta de beber. Em frente à Caixa Econômica é comum vermos esse absurdo, desde o início da noite. Nos finais de semana a coisa esquenta mais, devido esses “mauricinhos” se prepararem para as baladas, na orla da cidade. Depois que a festa termina nos clubes e inferninhos que costumam freqüentar, eles voltam para orla e ficam até amanhecer o dia. Todos esperam que esse abuso tenha fim. Com a palavra, o secretário de Meio Ambiente, Marcelo Corrêa.

Câmara aprova lei que proíbe o tráfego de veículos nas praias – O plenário da Câmara Municipal de Santarém aprovou, na terça-feira, 16, por unanimidade o projeto de lei, de autoria do vereador Valdir Matias Jr. (PV), que proíbe a entrada, permanência e a circulação de veículos automotores nas praias públicas de Santarém. A fiscalização fica sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). O projeto espera sanção da prefeita Maria do Carmo e tem 60 dias para ser regulamentado. Embora seja proibido pelo Plano Diretor Municipal, através da política ambiental, o tráfego de veículos nas praias de Santarém ocorre livremente, principalmente aos finais de semana. A lei visa coibir essa prática criminosa na chamada “faixa litorânea”. A ação dos motoristas coloca em risco o meio ambiente e a vida de moradores e banhistas.

Por: Carlos Cruz

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