Suspeito de atropelar idoso acionou a PM dizendo ter sido vítima de furto

Na manhã desta quinta-feira (3), durante depoimento na delegacia, o professor identificado como Ricardo Sousa Luz, 26 anos, suspeito de ter atropelado propositalmente o idoso Antônio Alves Pontes, 71 anos, no último domingo (30/01), negou a autoria do crime.

O suspeito foi intimado na tarde de ontem (2), por uma equipe de investigação, a comparecer a 16° Seccional de Polícia Civil para prestar esclarecimentos. A localização e posterior identificação do suspeito se deu após a coleta de informações de uma abordagem que o próprio suspeito fez, na noite do atropelamento, a uma viatura da PM na Magalhães Barata, alegando ter sido alvo de criminosos.

“Os policiais de serviço relataram que o indivíduo fez sinal para a viatura, a guarnição parou e ele manteve contato pessoal com os militares, onde ele se dizia ter sido vítima de um furto. Se identificou e disse alguns locais onde possivelmente trabalharia. Mantive contato com Delegado Germano e a partir daí seguimos em frente até localização do suspeito de ter atropelado o idoso”, disse o Tenente/Coronel Maciel do 3° BPM.

Na delegacia, o advogado do suspeito, Valdir Fontes, afirmou que o seu cliente tem esquizofrenia e outros transtornos que não soube detalhar. “Ele não concorda com as acusações que estão sendo feitas contra ele. Ele informa que não se lembra muito do que aconteceu anteriormente, apenas que dirigiu o veículo à noite, saiu com alguns amigos e não cometeu o ato que está sendo acusado”, disse o advogado.

Ainda conforme o advogado, o professor está afastado da função de educador, inclusive, está recebendo beneficio do INSS e tenta se reintegrar a vida normal, através dos estudos, mas algumas vezes precisa ficar afastado para realizar o tratamento. Questionado sobre a autorização de dirigir por possuir problemas psicológicos, o advogado concluiu que só não pode conduzir o veículo quando o indivíduo está numa possível crise.

A versão relatada pelo suspeito, imagens e perícias técnicas serão inseridas no inquérito policial para posteriormente serem enviadas ao poder judiciário. Após o depoimento, Ricardo Sousa Luz foi liberado.

Por Diene Moura

O Impacto – Colaborou Lorena Morenna

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