Acusado de matar e esquartejar vítimas é condenado a 65 anos de prisão no Pará
Duas condenações que somadas chegam a 65 anos de prisão em regime fechado pelas mortes das mulheres Cristina Soares da Silva e Maria Zélia Ribeiro. Esse é o caso do réu Rafael da Silva Ribeiro que matou, esquartejou e enterrou os corpos das vítimas em 2015 na cidade de Breu Branco, sudeste do Pará.
Rafael ficou conhecido como “Canibal e esquartejador de Breu Branco”. Ele foi preso no mesmo ano que cometeu os crimes e contou em depoimento perante o Tribunal do Júri Popular como matou, esquartejou e guardou partes dos corpos e o sangue de suas vítimas para que pudesse dar fim ao corpo sem levantar suspeitas. Ele guardou os pedaços dos corpos e dois litros de sangue em sua geladeira.
Pela morte de Maria Zélia, o réu foi condenado a 32 anos de prisão que ele cumpre no presídio da cidade de Tucuruí. Levado novamente perante ao Conselho de Sentença, Rafael recebeu a condenação de 33 anos de reclusão em regime fechado pela morte de sua companheira Cristina Soares da Silva, na época com 50 anos de idade.
O julgamento aconteceu na última quarta-feira (15), no plenário da Câmara Municipal de Breu Branco, e foi presidido pelo juiz Andrey Barbosa Magalhães. Na acusação atuou o promotor de Justiça Francisco Chales Pacheco. O réu foi defendido pela defensoria pública, representado por Samuel Oliveira Ribeiro.
A defesa do acusado destacou que “a pena do homicídio foi prolatada no grau máximo, então cabe rever a dosimetria (cálculo para definir a pena)”, afirmou Samuel Ribeiro, defensor público. (Com informações Correio de Carajás)
O Impacto